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PagSeguro adquire a Wirecard

PagSeguro Internet S / A (“PagSeguro”), uma subsidiária integral da PagSeguro Digital Ltd. (Bolsa de Valores de Nova York: ticker PAGS), assinou acordo para adquirir 100% da Wirecard Brazil S.A., sujeito a aprovações do Banco Central do Brasil e autoridades antitruste. Veja o anúncio aqui.

A entrada da empresa alemã Wirecard noBrasil se deu em 2016, quando adquiriu a brasileira Moip por R$165 milhões. A PagSeguro não divulgou os valores da transação.

De acordo com o comunicado, a Wirecard tem uma equipe experiente que construiu uma poderosa solução de pagamento online, com mais de 200 mil clientes, incluindo plataformas de e-commerce, marketplaces e plataformas de loja virtual. Além disso, suas soluções online estão disponíveis por meio da programação de aplicativos interfaces (APIs) e são integrados em mais de 40 sistemas de plataforma de loja virtual (e-commerce).

A Wirecard oferece um amplo conjunto de soluções multifuncionais de pagamento online, incluindo:
• E-commerce: Diversas opções de checkout e pagamento usadas em milhares de sites de comerciantes.
• Recorrência: Os comerciantes podem facilmente agendar cobranças e pagamentos recorrentes de seus clientes, como assinaturas periódicas e taxas mensais.
• Dividir pagamentos (com e sem custódia): amplamente utilizado por mercados para dividir pagamentos e comissões em tempo real.
• Triagem Antifraude: Modelos de risco e processos estruturados para garantir um dos mais altos taxas de aprovação no mercado (98,5% de aprovação), com baixas taxas de chargeback.

Para o PagSeguro, a aquisição da Wirecard Brasil trará diversas vantagens, a começar pelo volume de pagamento total incremental. Além disso, a combinação dos principais pontos fortes do PagSeguro (marca, portfólio completo de dispositivos POS, reconciliação de transações e PagBank) e do Wirecard Brasil (a conjunto dinâmico de soluções online que são complementares às soluções centrais do PagSeguro), nos permitirá oferecem opções de pagamento mais amplas e contas de pagamento digital de ponta a ponta integradas que são 100% omnichanal para milhões de clientes.

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Stone e Linx – movimento para liderar

A estratégia da Stone é adicionar serviços baseados em tecnologia. A Linx já é uma empresa consolidada em tecnologia e pretende adicionar serviços financeiros, começando por pagamento. Juntas podem tomar a liderança do mercado.

por Luis Filipe Cavalcanti e Edson Santos

Em seu livro “O Modelo Delta: Reinventando sua Estratégia de Negócios”, o professor Hax ressalta que tratar a estratégia como uma guerra não é a forma mais efetiva de gerenciar um negócio, afinal guerras levam à devastação.

Os clientes, e não os competidores, que devem ser o centro ou a força motriz da estratégia, o que passa por entender profundamente as necessidades e apoiar os clientes de uma forma mais efetiva. Com o novo mundo digital e as tecnologias disponíveis, é possível implementar estratégias para atender as necessidades dos clientes de forma única e individual.

Indo além, ele propõe no modelo “Delta”, o conceito de empresa estendida (“extended enterprise”), em que a definição da estratégia parte não apenas das necessidades dos clientes, mas também das capacidades da empresa, seus fornecedores e complementadores para enriquecer a proposta de valor.

Diferentemente das propostas do professor Hax, o mercado de cartões de pagamento brasileiro tem caído nas armadilhas da comoditização de produtos e serviços, imitação da concorrência e guerra de preço. Ao longo da história, as duas principais empresas líderes no setor têm tido dificuldades em implementar estratégias para atender e agregar valor ao cliente final, enquanto observam a chegada de uma nova concorrência.

Mas a guerra brutal pelo mercado será vencida por aqueles players que conseguirem atender as necessidades do varejista além de pagamentos. Isso significa entender a cadeia de valor do comerciante, identificar “dores”, criar e ofertar soluções.

Dois grandes grupos de problemas e soluções irão dominar as próximas batalhas dessa guerra pela liderança:

a) Oferta de serviços e soluções financeiras para atacar problemas: maior oferta de crédito e com taxas mais acessíveis, redução dos fees e despesas bancárias, otimização e simplificação de fluxos das cadeias de credenciamento, bancária e de crédito com soluções integradas (one-stop-shop), etc; 

b) Tecnologia: há um grande espaço para a melhoria dos sistemas de automação, softwares de gestão e aplicativos que proporcionem a otimização na operação do varejo, com soluções integradas e especializadas, e aumento nas vendas, fidelização e melhora na experiência de compra pelos consumidores.

Os exemplos acima são apenas algumas das áreas que, uma vez integradas aos meios de pagamento, trarão enormes benefícios para os comerciantes de produtos e serviços no varejo.

No mercado SMB, com pouquíssimas exceções, um terminal POS conectado a uma credenciadora é um sistema totalmente apartado, que roda paralelamente a frente de caixa da loja. No final do dia, os comerciantes precisam conciliar suas vendas registradas com o extrato fornecido pela credenciadora e o extrato bancário.

Além disso, a maioria dos sistemas de automação do comerciante é baseada em hardware, o que dificulta a integração, resultando em uma enorme oportunidade para os provedores de tecnologia.

A Stone foi provavelmente a primeira credenciadora a implementar no Brasil a estratégia de integrar os meios de pagamento a um portfólio de serviços ao varejo (“software Integration”). Considere todas as empresas que a Stone adicionou aos seus ativos. Eles já podem oferecer serviços adicionais, integrados à solução de pagamento, ajudando os comerciantes a reconciliar suas vendas, integrar pagamentos à frente de caixa, liquidar transações em contas divididas (“split settlement”), serviços financeiros, software de automação, ERP, fidelização, etc.

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Conductor adquire a Muxi

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A Conductor, empresa líder em soluções de tecnologia e serviços para o setor de meios de pagamento no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (30/7) a aquisição da Muxi, principal provedora de soluções tecnológicas para captura de transações em pontos de venda e comércio eletrônico na AméricaLatina.

O investimento faz parte das iniciativas da Conductor para expandir sua oferta de produtos e serviços em toda a cadeia de meios de pagamento no Brasil e também acelerar sua expansão internacional.
Com mais de 200 clientes diretos ativos, a Conductor consolidou-se nos últimos anos como a principal fornecedora de infraestrutura de pagamentos para emissores no mercado brasileiro, processando através de sua plataforma aberta e flexível as transações de mais de 29 milhões de contas ativas, além de prover a infraestrutura completa para a criação de contas digitais por fintechs, marketplaces, varejistas e empresas de inúmeros segmentos de mercado. Processando mais de 1 bilhão de transações por ano, com movimentação estimada em R$100 bilhões, a empresa apresenta um crescimento médio anual de receita de 44% desde 2012, com estimativa de chegar a próximo de R$400 milhões em 2020. Todo esse trabalho é feito por cerca de 750 funcionários, sendo 75% deles nas áreas de tecnologia e produto.

A Conductor adquire a Muxi com o objetivo de agregar a seu portfólio a tecnologia presente em mais de 2 milhões de dispositivos de pagamento na América Latina – atendendo empresas globais, novos entrantes no mercado e adquirentes líderes na América Latina. Além de expandir nossa atuação para endereçar também as necessidades de adquirentes e subadquirentes como provedor end-to-end de software e infraestrutura de pagamentos, da mesma forma como temos apoiado emissores há tantos anos, é maravilhoso receber 130 profissionais talentosos e apaixonados como a gente, que compartilham conosco a vocação e a vontade de criar, todos os dias, meios para impulsionar trocas, simplificar transações e mover a sociedade”, afirma Antonio Soares, CEO da Conductor.

“Temos muito orgulho do que construímos na Muxi, onde desenvolvemos uma plataforma robusta e escalável que atende hoje os principais adquirentes da América Latina, players enormes e muito exigentes, que demandam soluções de qualidade global e usam nossa plataforma há muitos anos, atestando pela qualidade do que criamos. A venda foi o encerramento de um ciclo para nós como acionistas e estamos muito felizes pois temos certeza que escolhemos o parceiro ideal. Ambas as empresas não têm qualquer sobreposição em suas atividades, só sinergias, e por isso a companhia tem muito a crescer agora, junto à Conductor”, afirma Alexandre Pi, fundador da Muxi, o qual se dedicará a partir de agora à IDid, uma plataforma de segurança, inovadora e disruptiva, exclusiva para meios de pagamento, da qual é fundador, investidor e Presidente do Conselho. Além de Alexandre Pi, a Muxi tinha como investidores a Confrapar e a Acrux Capital.

“A venda da Muxi é estratégica, pois estamos num momento de disruptividade na indústria de meios de pagamento, onde a consolidação, não somente por share de mercado, mas por complementaridade de soluções, se torna muito importante”, declara Thiago Domenici da Confrapar.

Em maio deste ano, além do processamento de meios eletrônicos de pagamento para os emissores, a Conductor passou a oferecer também uma solução de processamento de transações para os adquirentes e agora complementa sua oferta para esse segmento com as soluções da Muxi direcionadas à captura das transações na ponta.
No mês seguinte, deu início à sua internacionalização a partir da América Latina, firmando contrato com três clientes na região. Agora passa a contar com a presença já consolidada da Muxi nos mercados da Argentina, México e Peru como um grande alavancador desse processo.
“Estamos em processo de aceleração e prontos para conquistar uma fatia maior do mercado, nos tornando ainda mais competitivos dentro do ecossistema financeiro, por meio de plataformas tecnológicas robustas, agnósticas, abertas e multi-território”, argumenta Soares.

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Notícias sobre Pagamento Instantâneo – PIX

Receber uma transferência ou pagamento será muito mais fácil com o novo meio de pagamento criado pelo Banco Central.

Notícia publicada pelo Banco Central do Brasil em 22/07/2020.​

A prática de informar número da instituição, agência e conta para receber um pagamento começará a mudar em 5 de outubro. A partir dessa data, os brasileiros poderão cadastrar o método de identificação de sua preferência para receber o Pix, o pagamento instantâneo brasileiro.

Hoje, uma transferência eletrônica de dinheiro demanda que o pagador passe várias informações para o recebedor. A partir de novembro, quando o Pix estará disponível em definitivo, bastará o recebedor dizer sua chave, que poderá ser:•Número do celular;•CPF/CNPJ;•E-mail; ou•EVP (um número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima).

Presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou hoje (22), em live do jornal Valor Econômico, a antecipação de cadastro para receber um Pix.

Essas informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo Banco Central (BC), conhecida como Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT). O DICT, um dos componentes do Pix, será uma base de dados protegida pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados.

Essa identificação do usuário, conhecida tecnicamente como chave de endereçamento, será sempre informada pelo recebedor ao pagador. Em seguida, o pagador utilizará o aplicativo da sua instituição financeira ou de pagamento para inserir a chave de preferência do recebedor.

Desta forma, o pagador que tiver registrado no seu celular o telefone ou o e-mail do recebedor poderá fazer a transação sem perguntar o dado. Além do uso de chave, o Pix terá outras formas práticas para iniciar o pagamento, como, por exemplo, a partir da leitura de um QR Code. Tudo isso fará do Pix um meio de pagamento fácil, ágil e conveniente para o cidadão e para todos os participantes do sistema. Além disso, o pagador pessoa física não paga nada por fazer um Pix.

RegulamentoA partir de 5 de outubro, as instituições e os usuários terão a oportunidade de se familiarizar com todas as funcionalidades para a gestão das chaves – registro, exclusão, alteração, reivindicação de posse e portabilidade. As regras específicas estarão detalhadas no Regulamento Pix, que será publicado em agosto.

Essa medida dá mais tempo para que todos façam o registro das chaves e estimula a competição pela vinculação das chaves às suas contas entre as instituições que ofertarão o Pix aos seus clientes. A participação nesse período antecipado de registro de chaves será facultativa às instituições financeiras e de pagamentos participantes do Pix, tendo como pré-requisito a conclusão bem sucedida da etapa de homologação.

O Pix é uma ação da Agenda BC#, dimensão competitividade.

Cronograma de marcos do Pix
Agosto: Divulgação do Regulamento Pix e manuais técnicos;

05/outubro: Início do processo de registro de chaves de endereçamento;

03/novembro: Início da operação restrita do Pix;

16/novembro: Lançamento do Pix para toda a população.

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Cade suspende operação entre Facebook e Cielo que viabiliza pagamentos pelo WhatsApp

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs medida cautelar para suspender a operação de parceria, no Brasil, entre Facebook e Cielo por meio da qual as empresas pretendem viabilizar pagamentos por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. A medida foi tomada em procedimento administrativo aberto nesta terça-feira (23/06), pela Superintendência-Geral do Cade, para apurar os impactos do acordo.

A operação, anunciada neste blog no dia 16 de junho, consiste na integração entre Cielo e Facebook para ofertar a estabelecimentos comerciais credenciados o recebimento de pagamento por meio da plataforma WhatsApp Business. Um dos mercados afetados pela operação é o de credenciamento de transações, no qual a Cielo possui atuação, mercado constantemente avaliado pelo Cade.

De acordo com análise realizada pela SG/Cade, a Cielo possui elevada participação no mercado nacional de credenciamento de captura de transações. Além disso, o WhatsApp possui uma base de milhões de usuários no Brasil, o que pode garantir na sua entrada um poder de mercado significante.

“Tal base seria de difícil criação ou replicação por concorrentes da Cielo, sobretudo se o acordo em apuração envolver exclusividade entre elas. De qualquer modo, fica evidente que a base de usuários do WhatsApp propicia um potencial muito grande de transações que a Cielo poderia explorar isoladamente, a depender da forma como a operação foi desenhada”, afirma a Superintendência em despacho.

A SG/Cade consignou ainda que não há qualquer indício de que o acordo seria submetido previamente ao Cade, razão pela qual é necessária a imediata imposição de medida cautelar. Para a Superintendência, a operação tem potencial ofensivo que, se gerar efeitos imediatos no mercado, pode acarretar aos concorrentes restrições nas suas atividades ou até um desvio relevante de demanda acarretando mitigação da competitividade, com reflexos para o consumidor.

“A despeito do estágio inicial de apuração dessa operação, há potencialmente consideráveis riscos à concorrência que merecem ser mitigados ou evitados via intervenção deste Conselho, considerando que os efeitos podem derivar da operação em questão e causar danos irreparáveis ou de difícil reversibilidade nos mercados afetados. Ainda que não se tenha uma certeza sobre os efeitos, pelo dever de cautela, cabe adoção de ações para resguardar a coletividade de possíveis efeitos negativos”, concluiu.

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Banco Central ‘proíbe’ pagamentos pelo WhatsApp

Veja note publicada em 23/06/20 pelo Banco Central do Brasil:

No âmbito de suas atribuições de regulador e supervisor dos arranjos de pagamento no Brasil, o Banco Central (BC) determinou a Visa e Mastercard que suspendam o início das atividades ou cessem imediatamente a utilização do aplicativo WhatsApp para iniciação de pagamentos e transferências no âmbito dos arranjos instituídos por essas entidades supervisionadas.

A motivação do BC para a decisão é preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato.

A medida permitirá ao BC avaliar eventuais riscos para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e verificar a observância dos princípios e das regras previstas na Lei nº 12.865, de 2013. O eventual início ou continuidade das operações sem a prévia análise do Regulador poderia gerar danos irreparáveis ao SPB notadamente no que se refere à competição, eficiência e privacidade de dados.

O descumprimento da determinação do BC sujeitará os interessados ao pagamento de multa cominatória e à apuração de responsabilidade em processo administrativo sancionado