Categorias
Banco Central Cartões de Pagamento Credenciadora Emissor Empreendorismo FinTech Inclusão Financeira Meios de Pagamento Pagamento Instantâneo Payments Recebíveis Registradoras Regulamentação Sem categoria Serviços Financeiros Subcredenciadoras

Mercado de Pagamentos e a Economia Brasileira

 

No PDF em anexo, um material sobre o mercado e economia brasileira de pagamentos, com Maílson da Nóbrega, entrevistado por Edson Santos, sócio fundador da Colink.

O material contém informações sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos anos, além de abordar a economia global e os desafios e oportunidades que o Brasil enfrenta nesse contexto. O objetivo do material é fornecer insights valiosos para quem deseja entender melhor o mercado de pagamentos e a economia brasileira como um todo.

Maílson e Edson, discutem:

  • Quais são as perspectivas para o mercado de pagamentos no Brasil?
  • Como a economia brasileira está se posicionando em relação ao contexto global?
  • Quais são as projeções macroeconômicas para os próximos anos?
Categorias
Cartões de Pagamento Credenciadora Empreendorismo Meios de Pagamento Mercado Open Finance Pagamento Instantâneo Payments PIX Recebíveis Registradoras Serviços Financeiros Tecnologia

Vamos conhecer melhor o Varejo

Conhecimento e experiência em Payments podem não ser suficientes para atuar de forma competente no setor. Certamente é necessário conhecer e entender o cliente, ou melhor, dos clientes. Sim porque estamos falando de uma indústria que atende dois grupos distintos de clientes , o “comprador-consumidor” e o “vendedor-varejista” (teoria econômica: Two- Sided Markets).

Muito já foi feito para facilitar, simplificar, das velocidade e segurança na forma como o consumidor efetua o pagamento de um transação comercial. Muitas dessas inovações evolutivas também beneficiaram os varejista. Entretanto, há muitas oportunidades de melhor servir os varejistas, principalmente quando se trata de novos meios de pagamentos disruptivos, como é o caso do Pagamento Instantâneo brasileiro, o Pix.

Por isso, nada melhor do que aprender com o “Papa” do varejo brasileiro, Eduardo Terra. Nossa dica de leitura é o seu último livro publicado “Varejo, Transformação Digital e Pandemia“. Boa leitura!

Categorias
Banco Central Bancos Cartões de Pagamento Credenciadora Empreendorismo FinTech Inclusão Financeira Investimento Meios de Pagamento Open Finance Payments Recebíveis Registradoras Regulamentação Serviços Financeiros Subcredenciadoras

Recebíveis de cartões – mudanças à vista

A publicação da Finsiders de 7/10/22, traz com exclusividade, uma matéria do Danylo Martins, sobre as possíveis mudanças que o Banco Central do Brasil pretende fazer na normas que regulam o registro de recebíveis de cartões de pagamento.

Transparência, eficiência e competitividade fazem parte dos objetivos do Bacen, que está sempre buscando aperfeiçoar as normas e regras sob sua responsabilidade. Ainda é cedo, mas o texto traz algumas dicas de mudanças. Vale a pena conferir na matéria exclusiva “BC prepara mudanças na regulação dos recebíveis de cartões”

 

Categorias
Carteira Digital Cartões de Pagamento Credenciadora Empreendorismo FinTech Meios de Pagamento Mobile Payments Moeda Virtual Pagamento Instantâneo Payments PIX Recebíveis Registradoras Regulamentação Serviços Financeiros Startups Subcredenciadoras

Omie Academy – cursos

Gravamos duas aulas para um curso sobre meios de pagamento para a Omie Academy. Acredito ter sido uma das poucas vezes que nos dirigimos aos comerciantes de produtos e serviços. O curso é gratuito, click no link abaixo.

 

Categorias
Amazon Go Amex ApplePay Banco Central Bancos Bandeira CADE Carteira Digital Cartões de Pagamento Cielo Credenciadora Digital Elo Emissor Empreendorismo FinTech Fraude Geração Y Google Pay Inclusão Financeira Itau-Unibanco Market Places MasterCard Meios de Pagamento Millennials Mobile Payments Moeda Virtual PagSeguro Payments PayPal Rede Registradoras Regulamentação Serviços Financeiros Startups Stone Subcredenciadoras Venture Capital Visa

Payments 4.0

Leia a entrevista sobre o livro “Payments 4.0 – As forças que estão transformando o mercado brasileiro” em: “O livro sobre o futuro da Cielo, Stone, PagSeguro e Rede“, matéria de Pedro Arbex e Geraldo Samos 

O Luis Filipe Cavalcanti e eu, Edson Santos, trabalhamos nesse livro com muita dedicação e amor. Foram horas de pesquisa, entrevistas, estudos e discussões. Nossa meta sempre foi dividir conhecimento e experiência que tentamos repassar nessa livro. Espero que vocês possam tirar proveito, com insights e ideias que venham a auxiliar na sua jornada, mas também contribuir com seus comentários e críticas. Por favor, fiquem a vontade!

 

Categorias
Banco Central Bancos Cartões de Pagamento Credenciadora Meios de Pagamento Recebíveis Registradoras Regulamentação Serviços Financeiros Subcredenciadoras

Banco Central multa a CIP em R$30 milhões

Com a colaboração do Dr. Giancarllo Melito.

O Banco Central prorrogou, mais uma vez, a entrada em vigor da normativa referente ao registro e controle de recebíveis de cartão através das empresas registradoras. Entretanto, desta vez, o Banco Central não deixou de penalizar a Câmara Interbancária de Pagamentos – CIP, entidade responsável pelo atraso, pela falta de compromisso com a data estabelecida.

O registro de recebíveis – assunto bastante discutido nos últimos anos – não foi sempre conduzido pelo Banco Central. Inicialmente, a operação era autorregulada pelo mercado, diga-se pelas credenciadoras e seus controladores, o que impedia que os recebíveis pudessem ser utilizados pelos comerciantes, por exemplo, como garantia. Até 2006, os recebíveis de transações com cartões de crédito Mastercard só podiam ser antecipados pela Redecard. Enquanto os recebíveis de cartões de crédito Visa eram antecipados pelos bancos emissores, através de um instrumento chamado “trava de domicílio bancário”. A Redecard abriu os recebíveis para os bancos em 2006, passando a aceitar a trava de domicílio dos bancos parceiros. Um pouco antes de abrir seu capital, a Cielo passou a fazer a antecipação de recebíveis para os lojistas, entrando em concorrência com os bancos.

Contudo, com a quebra da exclusividade contratual entre a bandeira Visa e a credenciadora Cielo – o tão esperado mercado multibandeiras – o processo e a operacionalização das travas bancárias vieram a se tornar mais complexos tecnicamente e difíceis de se gerenciar. A falta de interoperabilidade das agendas de recebíveis entre os bancos e credenciadoras e a falta de um acordo na utilização uniforme pelo SCG (Sistema de Controle de Garantias) fez com que o Banco Central interviesse no tema em 2018.

Com o objetivo de dar transparência às informações referentes ao registro de recebíveis, o Banco Central publicou a Resolução nº 4.707/2018 e a Circular nº 3.924/2018, dispondo sobre as condições e procedimentos para a realização, por instituições financeiras, de operações de crédito vinculadas a recebíveis de arranjo de pagamento; e a utilização de recebíveis de arranjo de pagamento em garantia de operações de crédito, respectivamente. Tratavam-se de medidas transitórias, tendo sido estabelecido que a normativa entraria em vigor no dia 31.01.2019.

Porém, em 2019, o Banco Central publicou a Resolução nº 4.734/2019 – que revogou a primeira Resolução que tratava do assunto – e, também, a Circular nº 3.952/2019, instituindo novas regras para o registro de recebíveis. Inicialmente, essas novas regras, em geral, entrariam em vigor em 03.08.2020; porém, sua vigência foi prorrogada para 03.11.2020, por meio da Circular nº 4.014/2020. Com a proximidade da data prevista para a entrada em vigor, as registradoras ainda não estavam prontas para operar plenamente, razão pela qual o Banco Central entendeu por bem prorrogar, novamente, a entrada em vigor para 17.02.2021, por meio das Resoluções CMN nº 4.867/2020 e BCB nº 35/2020. No entanto, recentemente, uma das entidades registradoras reiterou ao Banco Central que não estava pronta para entrar em operação no dia 17.02.2021.

Considerando que a necessidade de prorrogação se deu por parte da CIP, diante da sua importância, o Banco Central adiou, mais uma vez, a entrada em vigor para 07.06.2021. Todavia, tal prorrogação não se deu sem custos e consequências para a CIP.

O Banco Central firmou em 12.02.2021, um Termo de Compromisso com a CIP e seu representante legal, obrigando-a ao pagamento de uma contribuição pecuniária de R$ R$30.000.000,00, sendo R$ 29.900.00,00 para a CIP e R$ 100.000,00 para seu principal executivo. Além desta obrigação, o Banco Central estabeleceu que a CIP deveria “Submeter ao BCB Plano de Ação com a descrição de todas as medidas que serão adotadas pela entidade para assegurar a conclusão dos testes de interoperabilidade e homologatórios de integração, a fim de que possa realizar o registro de operações relativas a recebíveis de arranjo de pagamento integrante do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)” no prazo de 5 dias e implementá-lo após a sua aprovação.

Quando o Banco Central prorrogou, mais uma vez, o início do registro e controle de recebíveis de cartão através das empresas registradoras, muita gente criticou. Outros entenderam que não havia como deixar uma registradores de fora, gerando possíveis prejuízos para os clientes das credenciadoras integradas à CIP.

A notícia do Termo de Compromisso e punição pecuniária, demonstra independência e autonomia, punindo indiretamente os grandes bancos. Entretanto, há quem argumente que o valor da multa deveria ser bem maior, pois os prejuízos causados aos estabelecimentos comerciais são enormes.

Nossa opinião é que mais uma vez o Banco Central demonstrou o seu compromisso com a competitividade do mercado!