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Mercado de Pagamentos e a Economia Brasileira

 

No PDF em anexo, um material sobre o mercado e economia brasileira de pagamentos, com Maílson da Nóbrega, entrevistado por Edson Santos, sócio fundador da Colink.

O material contém informações sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos anos, além de abordar a economia global e os desafios e oportunidades que o Brasil enfrenta nesse contexto. O objetivo do material é fornecer insights valiosos para quem deseja entender melhor o mercado de pagamentos e a economia brasileira como um todo.

Maílson e Edson, discutem:

  • Quais são as perspectivas para o mercado de pagamentos no Brasil?
  • Como a economia brasileira está se posicionando em relação ao contexto global?
  • Quais são as projeções macroeconômicas para os próximos anos?
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Explorando Novos Horizontes Financeiros

 

A Interseção entre “Banking Anywhere” e as Estratégias de Embedded Finance e Beyond Banking

No cenário dinâmico da digitalização dos serviços financeiros, emerge uma tendência que transcende os limites tradicionais do setor bancário. A interconexão entre diferentes indústrias através da estratégia de “embedded finance” e a expansão de suas ofertas além do âmbito bancário, conhecida como “beyond banking”, estão redefinindo a forma como as instituições financeiras operam e como os clientes interagem com o universo financeiro.

A abordagem de “embedded finance” está possibilitando que empresas de setores não-financeiros oferecem serviços financeiros integrados a seus produtos ou serviços principais. Por exemplo, algumas empresas de delivery de alimentos estão incorporando serviços financeiros em suas plataformas. Além de pedir comida, os usuários agora podem obter opções de crédito para financiar suas compras ou até mesmo fazer pagamentos diretamente pelo aplicativo, enquanto realizam seus pedidos. Isso destaca como a integração de serviços financeiros pode enriquecer a experiência do usuário, criando um ecossistema mais conveniente e abrangente.

O avanço para além do tradicional também é evidente na estratégia “beyond banking”, onde os bancos estão ampliando sua oferta de serviços diversificados. Aqui, conceito de ‘banking anywhere’ ganha um novo significado à medida que os bancos procuram estar presentes em vários aspectos da vida dos clientes. Além de serviços financeiros, os bancos oferecem educação financeira, assistência jurídica, soluções de saúde financeira e muito mais. Essa abordagem multifacetada visa enriquecer a experiência do cliente e estabelecer relacionamentos mais profundos e duradouros.

Essas duas tendências se conectam de maneiras poderosas. Enquanto ‘embedded finance’ permite que empresas de setores não-financeiros alcancem os clientes com serviços financeiros relevantes e contextualizados, a estratégia ‘beyond banking’ coloca os bancos em uma posição privilegiada para oferecer esses serviços diversificados de forma conveniente e acessível, independentemente do local onde o cliente esteja.

Nesse ecossistema em constante evolução, a análise de dados desempenha um papel crucial. A coleta e interpretação de dados permitem a personalização de serviços, a mitigação de riscos e a geração de insights valiosos. No entanto, essa revolução também suscita preocupações sobre privacidade e segurança. A colaboração entre diferentes indústrias se torna essencial para garantir que os serviços financeiros estejam em conformidade com os mais altos padrões de proteção de dados, mantendo a confiança do cliente.

A convergência entre diferentes indústrias e a abertura de novas fronteiras para o “banking anywhere” estão criando um ecossistema mais acessível, conveniente e abrangente para clientes e empresas. Essa interação abre possibilidades emocionantes para o futuro, onde as fronteiras entre setores continuam a desaparecer, transformando a forma como entendemos e experimentamos os serviços financeiros.

A sinergia entre o Pix, Open Finance, Iniciador de Transações de Pagamento e o Drex (Real Digital) exemplifica essa interseção, proporcionando uma capacidade poderosa para acessar e automatizar uma ampla gama de transações financeiras em todo o espectro. O Pix já se destaca como uma das inovações mais importantes dos últimos tempos, e sua rápida adoção revela seu potencial disruptivo na indústria de pagamentos. O Open Finance permite que os clientes acessem dados financeiros de diferentes instituições de maneira segura e integrada, promovendo uma visão holística de sua saúde financeira. O Iniciador de Transações de Pagamento expande a automação ao permitir que terceiros iniciem pagamentos em nome dos clientes, tornando a experiência ainda mais fluida e conveniente. E, potencialmente, o Drex (Real Digital) adiciona uma nova dimensão, simplificando ainda mais as transações e permitindo novos modelos de negócios baseados em pagamentos digitais, automáticos e inteligentes.

À medida que os bancos avançam com ofertas relacionadas a essa convergência, fortalecem a capacidade dos clientes de automatizar e acessar diversos tipos de pagamentos em qualquer lugar e a qualquer momento. Essa abordagem fortalece ainda mais a ideia de ‘banking anywhere’, permitindo uma experiência financeira verdadeiramente onipresente e interconectada.

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A Influência das Gerações X, Millennials e Z no Mercado de Pagamentos e Serviços Financeiros

A evolução do mercado de pagamentos e serviços financeiros tem sido moldada por três gerações distintas: a Geração X, os Millennials e a Geração Z. Cada uma delas trouxe suas próprias características, preferências e influências, contribuindo para a transformação das indústrias financeira e tecnológica.

Geração X: A Base da Mudança

A Geração X, nascida entre 1965 e 1980, testemunhou a transição para o mundo digital e experienciou os primeiros avanços tecnológicos. Essa geração foi pioneira na adoção de cartões de crédito e débito como alternativas aos pagamentos em dinheiro. Apesar de não ter crescido com a tecnologia totalmente integrada às suas vidas, a Geração X desempenhou um papel fundamental ao criar as bases para a transformação futura dos meios de pagamento.

Geração Millennials: A Revolução Digital

Os Millennials, nascidos entre 1981 e 1994, vivenciaram a ascensão da internet e a proliferação de dispositivos móveis. Essa geração abraçou a tecnologia como uma parte essencial de sua rotina diária. Com a introdução das primeiras soluções de pagamento online e mobile banking, os Millennials foram os pioneiros na adoção de pagamentos digitais e aplicativos financeiros. Eles buscavam conveniência e agilidade, o que impulsionou o desenvolvimento de soluções financeiras mais intuitivas e acessíveis.

Geração Z: A Transformação Digital Total

A Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, é verdadeiramente nativa digital. Cresceu em um mundo onde a tecnologia já estava enraizada em todos os aspectos de suas vidas. Essa geração é conhecida por sua preferência por experiências digitais, desde compras online até pagamentos instantâneos. Os membros da Geração Z influenciam diretamente o desenvolvimento de meios de pagamento inovadores, como o PIX e as carteiras digitais, impulsionando a necessidade de agilidade e segurança.

Preferências Unânimes e Futuro da Indústria Financeira

As três gerações compartilham um conjunto de preferências unânimes em relação aos meios de pagamento. Prezam por soluções simples, rápidas, de baixo custo e seguras. No entanto, as Gerações Z e Millennials vão um passo além. Além de quererem pagamentos ágeis e seguros, eles aspiram por conveniência extrema. Preferem pagamentos automáticos, invisíveis e sem esforço, que possam ser realizados de qualquer lugar, em qualquer momento.

O mercado de pagamentos e serviços financeiros continuará a evoluir à medida que a Geração Z e os Millennials assumem papéis ainda mais proeminentes. Essas gerações, que já somam metade da população mundial, estão destinadas a ser a força motriz por trás das mudanças. Em 2030, elas serão responsáveis por 70% do consumo, moldando o cenário financeiro com suas demandas por pagamentos instantâneos, seguros e eficientes.

Conclusão:

A jornada das gerações X, Millennials e Z no mercado de pagamentos e serviços financeiros reflete a constante evolução da sociedade e da tecnologia. Cada geração contribuiu para a transformação gradual e contínua desses setores, estabelecendo uma base sólida para o futuro. À medida que o cenário financeiro continua a mudar, a interseção de experiências e preferências dessas gerações moldará o curso das inovações futuras. A ascensão iminente das Gerações Z e Millennials, como principais consumidores, abrirá novas oportunidades e desafios para as empresas que desejam liderar a próxima era da revolução financeira. A convergência das preferências unânimes e a busca pela conveniência extrema definirão os rumos da indústria, impulsionando a criação de soluções financeiras invisíveis e sem esforço.

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Recebíveis de cartões – mudanças à vista

A publicação da Finsiders de 7/10/22, traz com exclusividade, uma matéria do Danylo Martins, sobre as possíveis mudanças que o Banco Central do Brasil pretende fazer na normas que regulam o registro de recebíveis de cartões de pagamento.

Transparência, eficiência e competitividade fazem parte dos objetivos do Bacen, que está sempre buscando aperfeiçoar as normas e regras sob sua responsabilidade. Ainda é cedo, mas o texto traz algumas dicas de mudanças. Vale a pena conferir na matéria exclusiva “BC prepara mudanças na regulação dos recebíveis de cartões”

 

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Pix já retirou de circulação R$6 a R$7 bilhões em papel moeda

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou na última sexta-feira que o Pix já gerou uma redução de algo como R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões do dinheiro de papel em circulação no país. “A economia já está ficando mais digitalizada. “O Pix só está começando. Tem muita coisa pela frente e para subir ainda”, comentou Roberto. “Vamos ter o Pix programado. A parte de utilities também já começou a usar o Pix, e vamos avançar nisso.”

Leia a matéria publicada em 30/09/22, pelo jornalista Danylo Martins sob o título “Presidente do BC prevê carteira de dados e economia tokenizada“.

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Iniciação de pagamento é chave para a popularização do Open Finance no Brasil 

Por Marcelo Martins

No Reino Unido, o Open Banking atingiu os 6 milhões de usuários em junho, menos de quatro meses depois de chegar ao marco de 5 milhões, segundo o Open Banking Implementation Entity (OBIE), o que também representou um aumento de 500% em comparação com o ano de 2021. O crescimento exponencial no País coincide com o momento em que o Payment Initiation Service Provider (PISP) – que em português entendemos por Iniciação de Transação de Pagamento (ITP) – está caindo nas graças dos britânicos. 

O serviço que tem como premissa facilitar transações de pagamento tem sido popularizado com seu uso em e-commerces e aplicativos, isso porque os consumidores pagam diretamente das suas contas (A2A Payments), sem mais precisar de cartões de débito ou crédito. Por lá, já é possível pagar até mesmo em parcelas por essa modalidade. Esse movimento, segundo estudo da entidade governamental Crown Commercial Service UK, aumentou em 46% o número de conversão nos pagamentos realizados por usuários que utilizaram esse novo fluxo de iniciação para realizar compras. 

Para a chefe de engajamento de stakeholders da OBIE, Constanza Feijóo, os números evidenciam que a população tem optado por efetuar seus pagamentos de uma maneira rápida, sem atritos e mais segura. Escolhas que todo consumidor faria e que aqui no Brasil não é diferente. A ascensão do serviço de ITP vem junto com a mudança de hábitos ao comprar, principalmente em um mundo que vivenciou períodos longos de isolamento social nos últimos anos por causa da pandemia. 

No Brasil, as compras online se tornaram cada vez mais frequentes e caminham para se tornar a primeira opção no gosto do consumidor. Um estudo realizado pelo ConQuist Consultoria, mostra que 71% dos brasileiros já preferem comprar por e-commerce. A hegemonia das compras no ambiente virtual deve passar também pela implementação do ITP no Brasil que, ao meu ver, acontecerá de uma forma ainda mais bem-sucedida do que tem acontecido no UK, pois por aqui já possuímos um ecossistema gigantesco e bem estruturado, o Pix. 

Regulado pelo Banco Central, atualmente apenas o Mercado Pago, Banco do Brasil, Itaú e mais 8 instituições estão autorizados a operar como ITP. Essas instituições estão aprimorando a execução do serviço para que logo passem a fornecer para seus clientes. Quando chegar ao consumidor, se tornará algo tão corriqueiro que o usuário final mal se lembrará de como era fazer compras online antes da Iniciação de Pagamento. 

Recentemente, a instituição Juniper Research descobriu que o valor das transações globais de pagamento facilitadas pelo Open Banking excederá US$ 116 bilhões em 2026. Esse boom será impulsionado pelo aumento da conscientização sobre os recursos do Open Banking pelo mundo e parte desse sucesso previsto certamente virá do Brasil. O ITP é o serviço mais aguardado da fase 3 do Open Finance porque é ele quem dará o impulso mais importante para que o Open Finance caia nas graças, no bolso e cotidiano dos brasileiros. 
*Marcelo Martins é sócio da Colink Business Consulting, CEO do Iniciador, Diretor da ABFintechs e especialista no arranjo Pix e em Open Payments.