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Cielo se movimenta no long tail

A logo

Cielo adquiri a Stelo. Um movimento claro de que vai atacar o mercado de MEI’s – Micro Empreendedor Individual, ampliando a oferta de serviços de pagamento no mercado brasileiro.

Veja matéria de Geraldo Samor, publicada no Brazil Journal, sob o título “Cielo compra Stelo; foco em microempreendedores”

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Kodak tenta ressurgir das cinzas, ou melhor, do blockchain

KODAKONE

A Kodak pode estar fazendo história novamente, mas desta vez de forma positiva. Após ser abatida pela inovação tecnológica que ela mesma ajudou a criar, agora tenta renascer com duas ideias muito interessantes.

A primeira, e na minha modesta opinião “sensacional”, é o lançamento da plataforma KODAKOne e de sua própria moeda criptográfica KodakCoin. A ideia é utilizar a tecnologia blockchain para gerenciar direitos de imagem para os fotógrafos.

A Kodak em parceria com a WENN Digital, anunciaram o lançamento da plataforma de gerenciamento de direitos de imagem KODAKOne e da KODAKCoin, uma criptomoeda focada em fotografia, para capacitar fotógrafos e agências a ter maior controle na gestão de direitos de imagem.

Utilizando a tecnologia blockchain, a plataforma KODAKOne criará um registro criptografado em uma contabilidade digital de direitos autorais para os fotógrafos registrarem tanto seus novos trabalhos quando os já existentes, que podem então ser licenciados dentro da plataforma.

Com a KODAKCoin, os fotógrafos serão convidados a participar de uma nova economia para a fotografia, receber o pagamento por licenciar seu trabalho imediatamente após a venda e, tanto para os fotógrafos profissionais quanto amadores, vender seu trabalho com confiança em uma plataforma com a segurança da tecnologia blockchain.

A plataforma KODAKOne fornece um rastreamento contínuo da web para monitorar e proteger a “Propriedade Intelectual” das imagens registradas no sistema KODAKOne. Quando o uso da imagem sem licença é detectado, a plataforma KODAKOne pode gerenciar eficientemente o processo de pós-licenciamento para recompensar os fotógrafos. Veja em www.kodak.com/go/kodakone

“Para muitos na indústria de tecnologia, ‘blockchain’ e ‘cryptocurrency’ são buzzwords gostosos, mas para os fotógrafos que há muito se esforçam para obter o controle sobre seu trabalho e como ele é utilizado, essas palavras são as chaves para resolver o que parecia ser um problema insolúvel”, disse o CEO da Kodak, Jeff Clarke. “A Kodak sempre procurou democratizar a fotografia e tornar o licenciamento justo para os artistas. Essas tecnologias dão à comunidade de fotografia uma maneira inovadora e fácil de fazer exatamente isso “.

“Nós podemos obter uma foto, anexá-la em nossa cadeia de blocos, registrar a propriedade intelectual (IP) para um indivíduo, então podemos olhar através de toda a internet e descobrir onde essa foto está sendo usada, e se não estiver sendo utilizada corretamente, podemos contactar o infrator com um sistema automatizado que diz: ‘hey, talvez você não esteja sabendo que está usando esta foto sem uma licença, por que você não obtém uma licença para isso?’, e então, esse dinheiro é pago de volta aos fotógrafos, e toda essa transação acontece com a criptomoeda KODAKCoin “, disse Bruce Elliott, CMO da WENN Digital.

A oferta inicial de moedas será aberta em 31 de janeiro de 2018 e está aberta a investidores credenciados dos EUA, Reino Unido, Canadá e outros países selecionados. Veja o anuncio oficial em KODAKOne.

Elliott acrescentou que as empresas adotaram uma abordagem altamente regulada para o projeto e a oferta inicial de moedas (ICO). “Nós somos empresas dos EUA, não somos de algum lugar distante … é nossa companhia aqui nos EUA que a emitiu, arquivamos com a SEC, colocamos todas as nossas peças regulatórias no lugar , também não somos uma startup, por causa das empresas que juntamos, temos receitas, já temos pessoal, todas essas coisas, e agora vamos completar esta plataforma. Nós temos a plataforma confiável da Kodak e, quando você coloca essas coisas juntas, nós acreditamos que isto realmente nos diferencia “, explicou Elliott.

A segunda ideia, foi o lançamento de um equipamento de mineração de bitcoin, chamado “Kodak KashMiner”

Kodak

A Kodak está licenciando sua marca para Spotlite, que constrói computadores projetados para minerar bitcoin, para uma nova linha de máquinas de mineração de bitcoin que eles planejam alugar ao público por alguns milhares de dólares.

Esta semana, no estande da Kodak na CES, a feira da indústria de tecnologia em Las Vegas, os representantes da empresa entregaram folhetos para promover o arranjo e o novo computador de mineração, o Kodak KashMiner.

A Kodak ea Spotlite estão pedindo a clientes potenciais que assinem um contrato de dois anos e um pagamento inicial de US$ 3.400, para alugar as máquinas de mineração, que são usadas no processo de criação de novas bitcoins (mineração). Como parte do acordo, a Spotlite também pretende receber a metade de todos os ganhos que as máquinas geram.

Spotlite e Kodak estimam que os clientes ganharão US$ 375 por mês,  perfazendo US$ 9.000 ao longo do período de aluguel de dois anos.

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A vulnerabilidade das CPU’s

Meltdow

por Pedro Milanez:

Recentemente, foi divulgado uma nova falha de segurança presente em processadores Intel, AMD e ARM.

A vulnerabilidade, permite que um software tenha acesso a áreas protegidas da memória do kernel – núcleo do sistema operacional – e do usuário expondo informações sensíveis.

Na quarta-feira, dia 3, os pesquisadores de segurança do Google divulgaram um estudo detalhado sobre essas falhas, descrevendo como Meltdown e Spectre. Elas estão vindo a público somente agora, mas foram descobertas e reportadas para a Intel, a AMD e a ARM em junho de 2017.

O Meltdown, a princípio só atinge processadores Intel e consiste em quebrar um mecanismo de segurança que previne aplicativos de acessarem a memória reservada ao kernel do sistema operacional.

Com áreas da memória do kernel – a ponte entre os software e o hardware da máquina – exposta, a falha é considerada grave. Em teoria, ela permite que um aplicativo comum (inclusive um malware ou até mesmo um código em JavaScript rodando no navegador) tenha acesso a senhas e outras informações restritas.

Meltdown in Action: Dumping memory https://www.youtube.com/watch?v=bReA1dvGJ6Y

A proporção piora uma vez que todos os processadores Intel desde 1995 (com exceção dos Intel Itanium e Intel Atom produzidos antes de 2013) são vulneráveis ao ataque, ou seja, desktops, laptops e servidores do dia a dia.

A correção para a falha já está sendo implementada por software em todos os sistemas operacionais do mercado. No entanto, como o patch consiste em isolar completamente os processos de usuários e a memória do kernel, é possível que haja redução no desempenho entre 5 e 30%. Em um contexto onde servidores trabalham constante com carga elevadas, qualquer perda de desempenho afetará em grande escala todas as indústrias.

Cloud providers como AWS, Azure e Google Cloud já estão aplicando os patches em seus sistemas e máquinas virtuais e impactos já podem ser sentidos. Um estudo feito com o banco de dados PostgreSQL demonstrou uma perda de performance significativa em processos de indexação de tabelas.

O Spectre é uma falha mais difícil de corrigir, porque, para ser totalmente resolvida, exigiria que os chips fossem reprojetados. No entanto, as empresas já trabalham para mitigar o problema por software.

O nome do Spectre está relacionado à causa do problema, que é a execução especulativa (speculative execution, em inglês). Para acelerar o desempenho dos softwares, os processadores modernos tentam adivinhar qual código será executado em seguida. Caso a previsão esteja errada, o resultado é simplesmente descartado; caso esteja certa, há uma economia de tempo.

No entanto, a tecnologia também pode induzir um processador a executar uma operação “adivinhada” que não seria executada em condições normais. Isso permite que um aplicativo vaze uma informação confidencial para outro aplicativo, quebrando vários mecanismos de segurança de softwares, como o sandbox do Chrome, que separa as abas de sites e o resto do sistema operacional, por exemplo.

Com informações: The New York Times, The Verge, ZDNet, Axios e Tecnoblog

Pedro Milanez é ex-CTO da Beblue (www.beblue.com.br), responsável por tecnologia e produto. Foi o primeiro funcionário do Nubank onde foi responsável pelo produto de mobile e pela operação do cartão de crédito. Formado em Sistemas de Informação pela PUC-Rio, abriu a primeira empresa do Rio de Janeiro de desenvolvimento para iOS e Android.

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IPO da PagSeguro

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PagSeguro, a credenciadora do Universo Online (UOL), apresentou pedido de IPO na bolsa de Nova York sob o símbolo “PAGS”, de acordo com documento apresentado nesta terça-feira, dia 26/12/17, ao órgão regulador dos mercados norte-americanos.

Veja matéria de Geraldo Samor, publicada em Brazil Journal, sob o título: “PagSeguro tenta IPO com crescimento forte e concorrência idem“.

Veja também a íntegra do prospecto preliminar em PAGSEGURO DIGITAL LTD

 

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Cryptocurrency e Blockchain – sua importância no futuro

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Com o título acima, o Deutsche Bank publica um importante relatório onde afirma que há grandes oportunidades associadas às tecnologias blockchain, que podem mudar o setor financeiro de forma sustentada. O Deutsche Bank é positivo sobre o que ele chama de “um dos desenvolvimentos mais inovadores nos últimos anos”. Veja a íntegra do relatório em: “CIO Insights Reflections”

O banco diz que o potencial disruptivo do blockchain dá-lhe a capacidade de mudar radicalmente os modelos de negócios das empresas de serviços financeiros, particularmente nas áreas de mercado de ações e negociação.

O relatório ainda cita: Blockchain pode criar confiança (trust) no setor público, o que poderia reduzir drasticamente a necessidade de advogados, contadores e assim por diante nessas funções, tanto no do setor público quanto privado. Em outras palavras, a inteligência artificial não é a única ameaça para os empregos de colarinho branco.

O Deutsche Bank diz que espera ver as primeiras implementações DLT completas nos bancos entre 2020 e 2022, e sugere que, em 2027, cerca de 10% do PIB mundial poderia ser regulado pela cadeia de blocos.

Quando se trata de criptomoeda (cryptocurrency), o banco é mais cuidadoso, advertindo que atualmente representam um investimento de risco “altamente especulativo” e não regulamentado. Bitcoin e outras cryptocurrency poderiam se transformar em uma nova classe de ativos, mas somente se mais regulamentação e segurança entrarem em vigor.

Os principais fatores que afetam o desenvolvimento futuro de criptomoedas provavelmente serão a intervenção do governo e a concorrência entre diferentes opções, diz o documento, o que também aumenta a possibilidade de os bancos centrais desenvolverem seus próprios rivais, espremendo opções privadas.

Mais positivamente, o Deutsche Bank argumenta que as criptomoedas poderiam de fato representar uma forma de proteção contra a inflação em países em crise, citando a Venezuela, que apresentou uma taxa de inflação de 250% em 2016 e recentemente lançou a criação da “petro-moeda” para contornar o bloqueio dos EUA.

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Bitcoin & Blockchain

Blockchain

Com o título: “Bitcoin não é tulipa: 4 fatores que nos fazem resistir à inovação”, Guilherme Horn nos mostra por que é tão difícil para quem está tão envolvido num setor enxergar o valor das inovações, especialmente quando elas são, de fato, disruptivas.

Mesmo assim, você pode não acreditar em criptomoedas, mas não pode negar a tecnologia disruptiva por trás do Bitcoin: Blockchain! Como disse Martino “…uma plataforma através da qual pela 1a. vez na história da humanidade podemos concordar ou atingir consenso sobre qualquer coisa, digitalmente.”

Quer saber mais sobre Blockchain e DLT – distributed ledger technology, veja neste blog: “Blockchain! O que você precisa saber”