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Ser ou não ser uma instituição regulada? O que uma fintech deve considerar

Um texto muito interessante sobre as vantagens e desvantagens de ser uma instituição regulada. Por Mareska Tiveron S. Azevedo

https://finsiders.com.br/opiniao/artigos/ser-ou-nao-ser-uma-instituicao-regulada-o-que-uma-fintech-deve-considerar/

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Linguagem Natural e Finanças: Como Modelos Avançados de IA estão contribuindo na tomada de decisões

A Inteligência Artificial (IA) abre amplas perspectivas em diversos setores, oferecendo possibilidades inovadoras e impactantes. Desde a otimização de processos empresariais até a personalização de experiências do usuário, a IA vem desempenhando um papel cada vez mais relevante. Na área da saúde, ela impulsiona diagnósticos mais precisos, enquanto nas finanças, contribui para a detecção eficiente de fraudes. Além disso, a IA é essencial na automação industrial, impulsionando a eficiência e segurança. Na minha opinião, as aplicações baseadas em IA são vastas e promissoras, moldando um futuro impulsionado pela inovação e eficácia.

Já os Modelos de Linguagem de Grande Porte (LLMs) representam uma faceta notável dentro da Inteligência Artificial. Esses modelos avançados, como o GPT-3, GPT-4, Llama, Bert, são capazes de compreender e gerar texto de maneira excepcional, extrapolando as simples respostas a comandos, para a geração de conteúdo coeso e contextualmente relevante.

Apenas para se ter uma noção sobre as capacidades e a velocidade com que os LLM estão evoluindo, especula-se que o GPT-4 possua cerca de 1.7 trilhão de parâmetros, enquanto que seu antecessor, o GPT-3 possui cerca de 750 bilhão de parâmetros.

Suas aplicações abrangem desde tradução automática até a criação de textos, assistência em tarefas linguísticas e análise de dados em larga escala. Com sua capacidade de processamento avançado e compreensão semântica, os LLMs desempenham um papel fundamental no avanço das capacidades de processamento de linguagem natural e na criação de soluções inovadoras em diversos domínios.

Dentro destes domínios, diversos segmentos empresariais já estão utilizando LLMs em sua atividades diárias, dentre as quais cito:

  1. Experiência do Cliente e Suporte
    • Chatbots para Interações Personalizadas com Clientes
    • Assistentes Virtuais para Suporte Automatizado ao Cliente
    • Análise de Sentimento para Compreensão do Feedback do Cliente
  2. Mídia Social
    • Escrita Automatizada de Artigos
    • Criação de Posts em Blogs e Mídias Sociais
    • Geração de Descrições de Produtos
  3. Marketing e Publicidade
    • Categorização de Conteúdo para Recomendações Personalizadas
    • Publicidade e Marketing Direcionados
    • Melhoria nos Resultados de Mecanismos de Busca
  4. E-commerce e Varejo
    • Ferramentas de Tradução em Tempo Real
    • Tradução de Documentos para Empresas Globais
    • Localização de Software e Websites
  5. Direito Cibernético
    • Análise e Conformidade de Políticas de Privacidade
    • Pesquisa Legal e Análise de Casos
    • Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética
  6. Saúde
    • Assistência em Diagnósticos Médicos
    • Revisão de Literatura e Análise de Pesquisas
    • Análise de Dados de Pacientes para Tratamento Personalizado
  7. Finanças
    • Detecção e Prevenção de Fraudes
    • Análise de Notícias Financeiras e Negociação
    • Avaliação de Riscos de Crédito e Concessão de Empréstimos

Especificamente no segmento de finanças, detalho o uso atual de LLMs, lembrando que é um tema em expansão quase que diária e que o número de casos deve subir rapidamente nos próximos anos.

Detecção e Prevenção de Fraudes

Os LLMs desempenham o papel de agentes encobertos na identificação de atividades fraudulentas no âmbito financeiro. Eles se revelam instrumentos poderosos em sistemas de detecção de fraudes, capacitados a analisar grandes volumes de dados financeiros, incluindo transações, registros de clientes e padrões históricos. Por meio da aplicação de técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN) e aprendizado de máquina, os LLMs conseguem identificar anomalias, reconhecer padrões fraudulentos e emitir alertas em tempo real, concorrendo para a prevenção de fraudes financeiras. Tais modelos viabilizam que as instituições financeiras protejam proativamente seus clientes e minimizem perdas financeiras.

Análise de Notícias Financeiras e Negociação

Os LLMs desempenham uma função crucial na análise de notícias financeiras e dados de mercado para embasar decisões de investimento. Esses modelos têm a capacidade de examinar extensas quantidades de artigos de notícias, relatórios de mercado e dados de redes sociais, extraindo informações e sentimentos pertinentes. Ao fornecerem insights acerca de tendências de mercado, sentimentos de investidores e desempenho corporativo, os LLMs auxiliam traders, analistas e gestores de ativos a tomar decisões de investimento mais fundamentadas. Podemos conceber os LLMs como conselheiros especializados em negociação, oferecendo sugestões de ações de forma perspicaz.IA

Análise de Risco de Crédito e Concessão de Empréstimos

Os LLMs assumem um papel crucial como facilitadores na avaliação ágil de riscos de crédito por parte das instituições bancárias. Esses modelos são capazes de analisar grandes volumes de dados do cliente, englobando registros financeiros, histórico de crédito e solicitações de empréstimo. Ao processar dados do cliente, investigar históricos de crédito e fornecer percepções valiosas, os LLMs contribuem para a tomada de decisões de concessão de empréstimos mais criteriosa. O que tenho acompanhado no mercado é seu uso não de forma isolada, mas em conjunto com os métodos previamente existentes. A automação e a otimização da concessão de empréstimos com o auxílio de LLMs possibilitam que as instituições financeiras mitiguem riscos e proporcionem acesso eficiente e equitativo ao crédito para seus clientes.

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Pix Automático- Expectativas para 2024

À medida que avançamos em 2024, o Pix, o sistema de pagamento instantâneo do Brasil, se prepara para dar um novo salto evolutivo com a introdução do ‘Pix Automático‘.

Uma análise recente publicada pelo site Mercado&Consumo sob o título Pix automático é tendência para meios de pagamento em 2024“, traz uma rápida análise de uma das evoluções do Pix mais aguardadas pelo mercado. 

Segundo o artigo intitulado “Pix automático é tendência para meios de pagamento em 2024”, o Pix Automático está prestes a se tornar a nova norma, impulsionando uma transição em massa dos métodos tradicionais como boletos e débito automático.

Na perspectiva da publicação, a velocidade e a simplicidade de gestão já familiares aos usuários do Pix, sugerindo que esses fatores serão cruciais para uma adoção ainda mais ampla e eficiente do Pix Automático.

Em nossa opinião, a nova funcionalidade do Pix deverá substituir muitas transações recorrentes atualmente realizadas via cartões de crédito, não apenas pela sua operação descomplicada, mas também por ser uma alternativa de custo reduzido para recebimentos recorrentes.

O cenário descrito revela que o Pix Automático tem o potencial de reformular o panorama dos pagamentos digitais no país, prometendo impactar positivamente tanto consumidores quanto empresas no âmbito de transações financeiras cotidianas.

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Economia baseada em token – Produto vs Canal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem dito  que o sistema financeiro Brasileiro está evoluindo de uma economia baseada em contas para uma economia baseada em tokens.

A conta bancária sempre foi vista com a base de conexão com o cliente, mas na visão de Campos Neto o canal passará a ser mais importante nessa relação. A concorrência deixa de ser pelo produto e passa a ser pelo canal.

Para entender melhor do que se está falando, sugiro a leitura do texto de Gustavo Bresler, COO da Iniciador, publicado em 07/12/23, sob o título “Mudou tudo na guerra pela Principalidade”

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A real transformação digital

Tradução e adaptação do texto da Kerem Webster, publicado em PYMNTS.

1) Digital é mais do que um simples canal
É notável que muitas empresas ainda encarem o digital como um projeto separado, um canal distinto para fazer negócios que precisam dominar apenas para cumprir requisitos. Essa forma de pensar tem impulsionado o declínio constante do varejo físico nos últimos 15 anos e vai sufocar o enorme potencial para a economia industrial encontrar novas maneiras de monetizar seus ativos e simplificar a complexidade de suas relações com parceiros comerciais.

Uma transformação digital bem-sucedida começa com uma mudança de mentalidade. Ao longo de quase quatro anos, dispositivos conectados e tecnologia encurtaram a distância entre os clientes e os negócios, movendo o comércio para qualquer lugar onde haja uma conexão à internet.

A transformação digital é basicamente a ideia de que o mundo físico e o mundo digital estão cada vez mais conectados. Não é apenas uma adição ou um canal separado; é uma mudança completa na forma como fazemos negócios. Antigamente, os negócios eram predominantemente analógicos, mas agora o digital se tornou a maneira padrão de operar.

Isso significa que o digital não é apenas um acessório ou uma opção, mas o cerne da atividade empresarial. A ideia é de que os mundos digital e físico devem se entrelaçar perfeitamente. Pense nisso como se fosse uma dança suave entre o mundo online e o mundo offline, com empresas e consumidores interagindo em ambos os ambientes de maneira harmoniosa.

Em vez de ter dois mundos separados – um físico e outro digital – a transformação digital busca criar uma única experiência contínua para as pessoas. Quer você esteja fazendo compras em uma loja física ou navegando por um aplicativo em seu smartphone, tudo deve se encaixar perfeitamente. É como se esses dois mundos estivessem sempre conversando e trabalhando juntos para proporcionar a melhor experiência possível. Muitos adotam o termo “figital” para definir esta nova experiência proporcionada aos clientes.

Portanto, a transformação digital não é apenas uma questão de adotar tecnologias digitais, mas de reimaginar completamente como as empresas operam e como as pessoas interagem com elas. É sobre tornar o digital uma parte natural e integrada do nosso dia a dia.

De muitas maneiras, isso significa que uma transformação digital bem-sucedida começa com uma mudança de mentalidade.

2) As indústrias não são mais definidas pelo que as empresas produzem, mas sim pelo que os consumidores desejam.
Nos últimos treze anos, testemunhamos uma transformação notável. Inicialmente, a revolução era centrada no smartphone e em aplicativos de finalidade específica, que dominaram a década de 2010. No entanto, a partir de 2020, entramos em uma era de dispositivos interconectados e ecossistemas digitais.

Plataformas e ecossistemas desempenham um papel fundamental nesse cenário. Elas unificaram atividades que antes eram isoladas em um ambiente digital único. Com um único login, informações de pagamento integradas e personalização baseada em dados, oferecem uma experiência mais rápida, conveniente e segura para os consumidores, enquanto também geram novas fontes de receita para as próprias plataformas.

A concentração significativa de usuários em uma plataforma cria um incentivo para que terceiros se integrem, melhorando ainda mais a experiência do consumidor e gerando novas receitas para eles e para a plataforma. Isso gera mais oportunidades para ampliar o escopo do ecossistema e incluir atividades complementares.

Um exemplo prático disso é a alimentação. O ato de “comer” é o que realmente importa, e as plataformas se tornaram facilitadoras ao conectar e agregar as diversas opções disponíveis para os consumidores comprarem a comida que desejam, onde desejam consumi-la.

Nessa economia conectada, competem por nossa preferência e gasto não apenas supermercados, restaurantes e serviços de entrega, mas todos aqueles que atendem à necessidade fundamental de se alimentar. As classificações tradicionais da indústria importam menos do que a capacidade de atender aos desejos dos consumidores.

Em resumo, a competição agora se baseia em quem pode melhor satisfazer as necessidades dos consumidores, independentemente do enquadramento tradicional da indústria. Essa nova dinâmica cria um cenário onde empresas diversas competem por um lugar na mesa, onde o foco está na satisfação do consumidor, não no tipo de prato que servem.

3) As empresas rompem com as normas e práticas comerciais convencionais da indústria.
A cada ano, cerca de US$ 200 trilhões em fluxos de pagamento movem-se entre parceiros comerciais em todo o mundo, o que oferece uma oportunidade massiva para a transformação digital na maneira como as empresas conduzem seus negócios.

Nesse cenário, a tecnologia, os dados e os sistemas de pagamento estão dando origem a novos modelos de negócios que desafiam as práticas estabelecidas por intermediários que historicamente exerciam influência em um ambiente mais voltado para o mundo físico.

Empresas que costumavam vender seus produtos exclusivamente para consumidores finais por meio dos tradicionais canais B2B (business-to-business) estão adotando novas tecnologias, dados e soluções de pagamento integradas. Elas estão experimentando modelos B2B2C (business-to-business-to-consumer), construindo relacionamentos diretos com seus consumidores finais, sem canibalizar as vendas intermediadas por atores tradicionais da indústria.

As plataformas estão se voltando diretamente para o consumidor, alterando fundamentalmente a economia que costumava ser dominada por intermediários B2B tradicionais. Empresas de bens de consumo estão transformando seus produtos em plataformas e integrando terceiros com produtos complementares, gerando receitas a partir dessas colaborações.

Elas também estão utilizando as redes sociais para criar oportunidades de venda contextual e aproveitar novos canais físicos, alcançando os consumidores onde quer que estejam. Isso é uma estratégia para proteger seus negócios contra os desafios de um modelo de distribuição física em constante mudança.

Na indústria automobilística, os carros estão se transformando em plataformas de software sobre rodas. Empresas de pagamento, gigantes da tecnologia e fabricantes originais de equipamentos (OEMs) estão competindo para se tornar o ponto de entrada digital primário para motoristas e as experiências de comércio que ocorrem dentro dos veículos. A voz e a inteligência artificial também estão mudando a forma como os consumidores descobrem marcas e realizam compras. A promessa de pagamentos sem atritos será concretizada e ampliada à medida que dados, inteligência artificial e identificação se tornarem elementos integrados na transição entre esses pontos inteligentes e conectados.

Além disso, a economia industrial está sob pressão para se afastar de processos baseados em papel, que são lentos e propensos a erros, em suas cadeias de suprimentos. Os compradores buscam um acesso mais fácil a uma variedade maior de fornecedores, e os próprios fornecedores estão adotando abordagens digitais para agilizar seus processos e reduzir os prazos de pagamento pendentes, enfrentando assim os desafios de uma economia de crédito cara e restritiva.

Novos concorrentes digitais estão surgindo, oferecendo aos fornecedores e compradores maneiras inovadoras de se envolver. Isso coloca pressão sobre os atores estabelecidos para se adaptarem a essa nova era digital, caso contrário, correm o risco de perder a oportunidade de capturar vendas em meio a esse novo fluxo de trabalho digital.

4) Plataformas usam a tecnologia para transformar a “lealdade estabelecida” em sua oportunidade de negócio.
Fazer a transição do status quo para algo novo é um processo trabalhoso e, frequentemente, exige um salto de fé, a crença de que o novo é melhor do que o atual. A resistência à mudança, a relutância em deixar o que é familiar para o desconhecido, tem sido um obstáculo tanto para consumidores quanto para empresas.

No entanto, forças macroeconômicas e aplicativos inovadores estão fornecendo incentivos para que consumidores e empresas considerem alternativas. A disponibilidade de APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos) e micro serviços, que reduzem o tempo e o custo associados à migração, estão desafiando a noção de que os players estabelecidos contam com a lealdade de seus clientes.

O que vemos agora é que a tecnologia, os dados e os sistemas de pagamento estão possibilitando a criação de novos modelos de negócios que minam as práticas tradicionais da indústria. A inovação tornou-se modular e de fácil integração, oferecendo aos clientes a oportunidade de testar gradualmente algo novo e migrar mais do seu negócio ao longo do tempo. A mudança não precisa mais ser uma decisão “tudo ou nada”. A inércia que muitas vezes impediu os players estabelecidos de adotar uma abordagem mais entusiástica à transformação digital está começando a ceder.

Vamos considerar o exemplo de lançar uma plataforma de negócios B2B. Tradicionalmente, esse é um dos modelos mais desafiadores para ser implementado, devido às dependências profundamente enraizadas que podem dificultar a adoção de novos modelos de negócios. No entanto, hoje em dia, o lançamento de uma plataforma pode acontecer sem a necessidade de permissão explícita dos seus participantes. As plataformas estão recorrendo à inteligência artificial para superar a resistência dos fornecedores, coletando e padronizando descrições de produtos para atrair compradores com uma ampla gama de opções e preços competitivos.

Essas plataformas têm mudado o jogo para os fornecedores relutantes, gerando competição por negócios que antes consideravam garantidos. A dinâmica entre compradores e fornecedores está mudando, assim como a economia subjacente dessas interações com os clientes.

Isso evidencia a capacidade das plataformas em transformar a lealdade existente em oportunidades de negócios, tirando vantagem das inovações tecnológicas e desafiando as práticas comerciais convencionais da indústria.

5) A inteligência artificial generativa nivela o campo de jogo competitivo.
Apesar de ainda estar nos seus estágios iniciais de desenvolvimento, seu potencial transformador é inegável. As aplicações e casos de uso da IA generativa estão se multiplicando e já estão provocando mudanças significativas na maneira como as empresas operam. Desde o atendimento ao cliente, criação de conteúdo, vendas e marketing até pagamentos, a IA generativa está se tornando um novo pilar em várias frentes.

Modelos fundamentais estão dando origem a aplicações que tornam essa tecnologia poderosa acessível e econômica para um espectro mais amplo de empresas. Os desenvolvedores estão rapidamente aderindo a essa tendência. Isso significa que a IA generativa acelerará ainda mais a transformação digital da economia global, tornando aplicações e casos de uso acessíveis a um público muito maior e a um ritmo mais acelerado – é a democratização da IA.

À medida que empresas de todos os portes incorporam a inteligência artificial generativa para otimizar seus processos de negócios, surgirá uma nova e significativa exigência. Isso se tornará um desafio mais substancial à medida que a IA generativa se expandir. Ela abrirá portas para novos modelos de envolvimento, tornando a terceirização de atividades mais acessível e conveniente tanto para consumidores quanto para empresas.

Esse movimento se desenvolve paralelamente às mudanças nas dinâmicas de trabalho, que estão incentivando as empresas a internalizar processos de atendimento ao cliente que antes eram terceirizados. O sucesso nesse cenário será determinado pela capacidade das empresas de adaptar esses modelos, fortalecendo seus ativos competitivos e gerando eficiências operacionais. Portanto, a adesão à IA generativa representa não apenas uma oportunidade de aprimorar operações, mas também uma demanda crescente que requer a habilidade de adaptação e inovação para se manter competitivo.

Com o tempo, a IA generativa seguirá o caminho da inovação de software, especializando-se verticalmente em casos de uso que suportam a entrega de novas experiências aos clientes.

Transformação Digital dos Consumidores – Em 2023, os consumidores estão vivendo suas melhores vidas digitais no mundo físico.
Após quarenta e um meses – de março de 2020 a agosto de 2023 – os dados da PYMNTS mostram evidências claras de um consumidor que aumentou o número e a frequência das atividades digitais nas quais ela se envolve, e do ciclo digital acelerando

Aqueles consumidores que aumentam suas atividades de compras digitais em 10% também aumentam o uso de canais digitais para pedir mantimentos, usar telemedicina e reservar viagens em 7%. A familiaridade com o digital gera maior engajamento com empresas que oferecem uma maneira digital eficiente de se envolver.

Economizar tempo e dinheiro é a razão pela qual a mudança para o digital é incontestável, inegável e permanente.

Os consumidores não apenas estão fazendo mais atividades online, mas também estão aumentando a frequência com que o fazem. Atividades que costumavam ocorrer ocasionalmente por canais digitais, como serviços de telemedicina, agora são realizadas mensalmente. Atividades que anteriormente eram mensais, como compras de supermercado, agora se tornaram semanais, assim como o uso de serviços de transporte por aplicativo e compras no varejo. Atividades que antes eram semanais agora são diárias, como serviços bancários, pagamentos, streaming de conteúdo e pedidos de comida para entrega ou retirada.

Mais que o dobro dos consumidores realizaram compras de supermercado online em 2023 em comparação com 2019, com a maioria desses compradores sendo millennials, que impulsionarão as vendas de supermercados nas próximas décadas. Para muitos consumidores, a utilização de dispositivos conectados e aplicativos para “multitarefa” representa a facilidade e a conveniência de realizar tarefas digitalmente que anteriormente exigiam uma visita física. Um terço dos consumidores pede comida para entrega ou retirada enquanto está no trabalho, 39% fazem compras de supermercado e 15% se relacionam com seus entes queridos.

A transformação digital não é mais uma questão de “talvez um dia” ou um projeto “concluído e pronto”. É uma jornada contínua, não um destino. Do ponto de vista dos consumidores, essa jornada já começou.

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Mercado de Pagamentos e a Economia Brasileira

 

No PDF em anexo, um material sobre o mercado e economia brasileira de pagamentos, com Maílson da Nóbrega, entrevistado por Edson Santos, sócio fundador da Colink.

O material contém informações sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos anos, além de abordar a economia global e os desafios e oportunidades que o Brasil enfrenta nesse contexto. O objetivo do material é fornecer insights valiosos para quem deseja entender melhor o mercado de pagamentos e a economia brasileira como um todo.

Maílson e Edson, discutem:

  • Quais são as perspectivas para o mercado de pagamentos no Brasil?
  • Como a economia brasileira está se posicionando em relação ao contexto global?
  • Quais são as projeções macroeconômicas para os próximos anos?