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Já temos 13 credenciadoras! E o Mercado Pago?

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O setor de meios de pagamento esta aquecido, com muitas novas iniciativas, principalmente após o sucesso do IPO da PagSeguro.

Nas minhas contas já temos 13 Credenciadoras capacitadas a processar as principais bandeiras de cartões nacionais e internacionais (incluíndo Tripag do Tribanco), mas ainda teremos outras duas novatas, provavelmente iniciando suas atividades até o final deste ano. E o Mercado Pago? O que pretende fazer?

Em entrevista ao Brazil Journal, Stelleo Tolda, o COO do Mercado Livre e chefe da operação brasileira, conta um pouco dos seus objetivos. Dessa entrevista, que você pode ler na íntegra aqui, reproduzo abaixo uma parte da conversa sobre Mercado Pago.

Você tem dito que o Mercado Pago pode ser maior que o Mercado Livre. Qual a estratégia de vocês para crescer no Mercado Pago fora da plataforma do marketplace?
No mundo online, o Mercado Pago está olhando para os merchant services, lojistas e integração de pagamento, que é algo que tem muito potencial na medida em que temos players de ecommerce crescendo e também transações de bens digitais, como jogos, música, vídeo e app. No mundo offline, a grande plataforma é a maquininha. Teve um crescimento exponencial ao longo do ano. Sabemos que é um mercado competitivo, que a gente não lidera. Mas temos conseguido fazer isso crescer.
Vocês atuam no mesmo segmento do PagSeguro, de pessoas físicas e PMEs?
Em termos de uma pirâmide, o PagSeguro está caminhando para o topo, para brigar com Rede, Cielo, GetNet. E a gente está focando na base dessa pirâmide, na qual temos uma capilaridade muito grande por conta dos vendedores do marketplace. E todos os segmentos estão crescendo, mas o maior potencial está na base e menos no topo.

Vocês vão investir mais agressivamente nas maquininhas?
O PagSeguro foi muito mais agressivo ao longo do tempo. A gente vai investir mais sim e o objetivo é trabalhar com lojistas, mas deixar a marca mais visível também para o consumidor.
Tudo isso faz parte de uma estratégia mais ampla de pensar o MercadoPago como uma carteira digital. Ele se torna útil na medida em que nossa rede é grande, com pagadores e recebedores. Estamos procurando trabalhar muito nos usos de recursos para quem tem dinheiro na conta MercadoPago. Por exemplo: com seu dinheiro em conta, o vendedor pode hoje pagar para recarregar celular, transferir dinheiro para outras pessoas que tem conta no MercadoPago, pagar um boleto. Não precisa necessariamente resgatar para o banco.

Vocês iniciaram recentemente um programa de concessão de empréstimo para vendedores a taxas abaixo das praticadas pelo mercado. Qual o escopo e até que ponto ele conversa com a integração de serviços financeiros do Mercado Pago?
As duas iniciativas se conversam totalmente. Os vendedores que recebem hoje e podem ter nosso crédito são do marketplace. Mas depois poderão ser vendedores que usam o Mercado Pago fora da plataforma, no mundo online, que tem a maquininha do Mercado Pago.
E o empréstimo é um negócio rentável. O resultado ainda é pequeno, nossa carteira ainda é incipiente, mas gera um resultado positivo. Temos baixo risco, emprestando por enquanto para vendedores que estão na nossa base e a inadimplência é baixa. Eles recebem no fluxo e pagam a gente nesse mesmo fluxo.

Com o sucesso estrondoso do IPO da PagSeguro, a pergunta é inevitável: vocês pretendem fazer um spinoffdo Mercado Pago? Tem um horizonte pra isso?
Desde quando o eBay fez o spinoff de PayPal a gente ouve essa pergunta. A diferença é que quando o PayPal fez o spinoff, mais de três quartos do volume de pagamento ocorriam fora do eBay. No nosso caso, a maioria ainda é dentro do próprio Mercado Livre. O Mercado Pago ainda tem um longo caminho para crescer. E, mesmo que hoje a gente tivesse três quartos do pagamento fora, ainda assim a gente tem dúvida se a estratégia de spinoff é a melhor. Tem benefícios e sinergias em operar de forma integrada. É uma discussão interna que temos há tempos, não é algo novo e não tem a ver com o IPO da PagSeguro, mas sim com a visão do que faz sentido para a nossa operação.

 

 

 

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Finalmente, a portabilidade da conta-salário

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, dia 22/02/18, uma resolução que autoriza o trabalhador a fazer a portabilidade do seu salário para instituições de pagamentos a partir do dia 1º de julho. Com isso, fica permitido receber o dinheiro por meio de cartões pré-pagos de empresas que não são bancos.

Passamos a ter maior concorrência entre os bancos, um claro benefício para os pequenos bancos e uma excelente notícia para as FinTechs brasileiras.

Vale lembrar que no Brasil, cerca de 50% dos brasileiros economicamente ativos não possuem conta bancária, ou seja, podem estar excluídos do sistema financeiro. Contas de pagamento e cartões pre-pagos são uma ótima oportunidade de inclusão financeira.

Leia mais em: “CMN autoriza portabilidade de conta-salário”

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Parcelado ‘sem juros’: quem ganha e quem perde?

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A história mostra que, em países que passaram por décadas de instabilidade economia e/ou política, os bancos se afastaram dos consumidores. Coube aos comerciantes financiar seus clientes, afinal, a vida continua.

Isto aconteceu na Argentina, Chile, México e Brasil, para citar apenas alguns, resultando em distorções e na inversão de papéis na relação entre bancos e lojistas.
No Chile, por exemplo, que passou por décadas de instabilidade política, o maior emissor de cartões do país é uma das maiores redes do varejo chileno, o grupo Falabela.
 
No Brasil, existem ao menos duas distorções, que agora voltaram à pauta das discussões. Já comentamos uma delas no post “Cartão de crédito: Por que o lojista só recebe em 30 dias?”.
A outra diz respeito ao “chamado parcelado sem juros”.
Convidado pelo Brazil Journal, analisei as duas questões.  Você pode ler o artigo aqui? “Parcelado ‘sem juros’: quem ganha e quem perde?”
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IPO da PagSeguro

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PagSeguro, a credenciadora do Universo Online (UOL), apresentou pedido de IPO na bolsa de Nova York sob o símbolo “PAGS”, de acordo com documento apresentado nesta terça-feira, dia 26/12/17, ao órgão regulador dos mercados norte-americanos.

Veja matéria de Geraldo Samor, publicada em Brazil Journal, sob o título: “PagSeguro tenta IPO com crescimento forte e concorrência idem“.

Veja também a íntegra do prospecto preliminar em PAGSEGURO DIGITAL LTD

 

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Mobile Payments – Amazon?

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Na semana passada, tive a oportunidade de assistir uma palestra do Guga Stocco, Head de Estratégia do Banco Original. Guga nos falava sobre inovação e mencionou o grande avanço da chinesa WeChat e nos alertou para a Amazon. Em sua opinião, a Amazon pode se tornar um grande player em mobile payments. Fiquei intrigado e foi buscar mais informações e, entre outras coisas, encontrei o texto de Danny Parisi em Mobile Commerce Daily.

Quando as pessoas pensam em pagamentos móveis, existem alguns nomes que provavelmente vem a sua mente. Apple Pay, Samsung Pay, Google Wallet, PayPal estão todos na vanguarda do mundo de pagamento móvel. Alguns se lembraram da gigante chinesa WeChat.

Mas há um nome que tem ficado escondido – a Amazon. A empresa se mantém em silencio quando se trata de pagamento móvel, não fazendo muita publicidade em torno de Amazon Payments.

Isso pode mudar no futuro, já que a Amazon acaba de lançar alguns dados de uma revisão interna que descobriu que o Amazon Payments estava sendo usado por 33 milhões de clientes. E mais, 32% desses clientes estão usando o Amazon Payments através de um dispositivo móvel.

Esses números podem ser surpreendentes para aqueles que não têm considerado como a Amazon se encaixa no espaço de pagamento móvel.

Mas a Amazon está realmente em uma posição muito forte para fazer ondas com pagamento móvel. Com sua enorme base de usuários, a Amazon já tem uma enorme quantidade de cartões de crédito ligados às contas da Amazon.

Esta base já internalizada faz da Amazon Payments uma transição fácil para muitos consumidores, que podem facilmente começar a usar o serviço sem ter que adicionar muito mais informações.

A Amazon tem se concentrado principalmente em permitir que os consumidores façam compras on-line com o Amazon Payments, mas isso também está mudando à medida que a Amazon continua sua migração para o varejo físico também.

As lojas da Amazon recentemente lançadas da Amazon Books já estão usando o Amazon Payments para check-out móvel e sua loja experimental Amazon Go usa uma versão dele também.

Esses números podem representar uma parcela significativa da “pizza”de pagamento móvel que é projetada para continuar um crescimento constante nos próximos anos.

O volume de pagamentos móveis nos EUA deve ter totalizado US $ 112 bilhões em 2016 e estima-se crescer a uma taxa composta anual de 20% até chegar a US $ 282 bilhões até 2021, de acordo com um relatório da Forrester.

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Essas previsões são consistentes com os modelos de crescimento atuais, que mostram que os pagamentos móveis aumentaram em 30% em 2016.

Com esse crescimento potencial, devemos manter um olho em como o setor de pagamento móvel se expande ao longo dos próximos anos, com um foco particular em ver o quanto a Amazon irá investir em seus serviços de pagamento.

Se a história nos ensinou alguma lição, é que qualquer indústria que a Amazon entre é provável que seja um grande competidor.

 

 

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Por que outras industrias se interessam por meios de pagamento?

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A notícia publicada pela Olga Kharif, da Bloomberg, sob o título: GM e Mastercard querem que carros paguem contasmostra que diversas montadoras estão investindo em mobile payments, afim de oferecer uma nova experiência aos seus clientes na hora de pagar por combustível, estacionamento, pedágio, drive-thru, etc.

Uma tendência natural que já discutimos nesse blog em “O futuro é agora”. O pagamento se tornará cada vez mais invisível. O cliente decide o que consumir e o pagamento passa ser uma feito automaticamente. Muito de nós não vemos problemas ao automatizar pagamentos de pequena monta, principalmente relacionados ao consumo de produtos e serviços do dia-a-dia, como por exemplo, o cafezinho, almoço, Uber, o jornal, estacionamento, etc..

Mas por que, empresas como GM, Ford, VW, etc, querem “participar” do negócio de pagamentos? Você compraria um modelo diferente só porque vem com essa facilidade? Acredito que não.

Entretanto, a resposta pode ser simples, muitos fabricantes ainda mantém uma relação muito distante de seus consumidores. Analise, por exemplo, o seu caso com as montadoras de veículos. Quantas vezes você trocou de carro, algumas vezes da mesma marca, mas parece que para o revendedor e a montadora você está lá pela primeira vez. Eles não sabem nada a seu respeito nem como você utiliza seus produtos. Não são somente as montadoras, mas há uma grande distância entre o produtor e consumidor em diversos setores da economia.

Eureka!!!

Se as montadores puderem saber por onde você “roda”, o que consome, quando consome, etc. aí sim, saberiam algo a seu respeito e eventualmente poderiam lhe oferecer serviços e produtos adequados ao seu estilo, gosto e bolso. Afinal, na hora de fazer algum pagamento é que eventualmente revelamos quem somos, ao utilizar os meios eletrônicos de pagamento. Certamente isto não aplica a moedas virtuais como BitCoin.

Utilizando IoT (“Internet of Things”), ou seja, conectando seu veículo à internet e lhe oferecendo simplicidade e praticidade para fazer pagamentos, as montadores poderão reunir uma quantidade de informações importantes sobre os hábitos de seus clientes e, de certa forma, reduzir drasticamente a distância que existe entre fornecedor e consumidor. Muitas outras empresas tentarão fazer o mesmo, afinal, quanto vale essa informação?

Você concorda? deixe seu comentário!