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Visa e Transak lançam solução para facilitar a aceitação de criptomoedas em transações comerciais.

A Visa e a Transak, anunciaram um projeto que pode ser o gatilho para uma escalada na adoção de criptomoedas como forma de pagamento em transações comerciais. Afinal, através do uso do Visa Direct, poderão ser realizados pagamentos em transações comerciais com o uso direto de criptomoedas, sem a necessidade de passar por uma corretora e/ou transformação em moedas fiduciarias. Este projeto tem o potencial de permitir que, de forma simples, segura e rápida, mais de 130 milhões de estabelecimentos em mais de 145 países, passem a aceitar criptomoedas como forma direta de pagamento.

 

 

Segundo seu criador, “Satoshi Nakamoto” no início do white paper de 2008 que apresenta o conceito, o propósito principal do Bitcoin era “permitir que pagamentos online fossem enviados diretamente de uma pessoa para outra, sem precisar passar por uma instituição financeira”.

Este objetivo, o do uso do Bitcoin como instrumento de pagamento em operações comerciais, ainda está distante de ser atingido nos dias atuais, representando uma parcela muito pequena do montante total, seja por temas regulatórios, volatilidade e dificuldades contábeis e fiscais. As stablecoins endereçam alguns destes pontos, mas isso é tema para um próximo texto.

Contudo, nos dias atuais, a principal atração do Bitcoin tem sido seu papel como reserva de valor, especialmente em tempos de inflação, devido ao limite rígido no número de moedas que serão “mineradas”. Apenas o Bitcoin, possui um market cap de USD 840 bilhões, representando cerca de 47% do market share de criptomoedas. Claro que ainda muito distante do ouro, por exemplo, que possui um market cap estimado de USD 11.7 trilhões.

Este artigo da Forbes, faz, entre outras, algumas considerações interessantes sobre Bitcoin como reserva de valor e proteção contra inflação: “Em termos de quantidade, há apenas 21 milhões de Bitcoins disponíveis. Portanto, devido ao aumento na demanda, o valor aumentará, o que pode acompanhar o mercado e evitará a inflação a longo prazo. 

Existem outros fatores importantes que têm contribuído para a expansão do mercado de Bitcoins e outras criptomoedas, como velocidade das transações, descentralização, operação 365×7, acessibilidade e transparência, apenas para citar algumas. Contudo, seu uso como moeda em transações comerciais do dia a dia, continua sendo um objetivo a ser alcançado.

Vale a pena acompanhar a adoção dessa solução da Visa para sabermos se o objetivo inicial de “Satoshi Nakamoto” de 2008, começa a se concretizar.

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Mastercard anuncia o fim das senhas

Matéria publicada pela Finextra sob o título “Mastercard bids to kill passwords with new biometric service”

Após mais de uma década de colaboração com a Fido Alliance, a Mastercard lança um serviço que simplifica a integração de biometria para usuários que fazem login em aplicativos, sites e efetuam compras online.

O serviço se baseia nos mais recentes padrões da Fido e utiliza uma chave de acesso armazenada no celular do usuário, que só pode ser desbloqueada por meio de biometria, como impressão digital ou reconhecimento facial, garantindo acesso seguro a aplicativos e sites.

Essa autenticação pode ocorrer no navegador ou aplicativo móvel, utilizando a biometria preferida do usuário, como FaceID ou impressão digital, sem a necessidade de alternar entre diversos aplicativos ou dispositivos. Além disso, o serviço é compatível com todas as marcas de cartões e outras formas de pagamento além dos cartões.

A Mastercard afirma que essa tecnologia não apenas proporciona maior segurança em comparação com senhas, mas também oferece maior comodidade do que a autenticação de múltiplos fatores. A empresa busca acelerar a adoção da autenticação biométrica em colaboração com empresas globais.

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Economia baseada em token – Produto vs Canal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem dito  que o sistema financeiro Brasileiro está evoluindo de uma economia baseada em contas para uma economia baseada em tokens.

A conta bancária sempre foi vista com a base de conexão com o cliente, mas na visão de Campos Neto o canal passará a ser mais importante nessa relação. A concorrência deixa de ser pelo produto e passa a ser pelo canal.

Para entender melhor do que se está falando, sugiro a leitura do texto de Gustavo Bresler, COO da Iniciador, publicado em 07/12/23, sob o título “Mudou tudo na guerra pela Principalidade”

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Parcelado sem juros e rotativo

Foto: Steve Buissinne/Pixabay

Neste momento em que muitas narrativas distintas circulam sobre a limitação dos juros do rotativo do cartão de crédito e sobre vendas parceladas sem juros, Edson Luiz dos Santos resolveu contribuir para esclarecer o tema.
O texto baixo é rico em informações, apresentando uma narrativa de entendimento simples que nos permite compreender não apenas o ‘o quê’, mas também ‘o porquê’ das coisas.

https://finsiders.com.br/opiniao/parcelado-sem-juros-e-rotativo-explicando-a-guerra-das-narrativas/

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Mercado de Pagamentos e a Economia Brasileira

 

No PDF em anexo, um material sobre o mercado e economia brasileira de pagamentos, com Maílson da Nóbrega, entrevistado por Edson Santos, sócio fundador da Colink.

O material contém informações sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos anos, além de abordar a economia global e os desafios e oportunidades que o Brasil enfrenta nesse contexto. O objetivo do material é fornecer insights valiosos para quem deseja entender melhor o mercado de pagamentos e a economia brasileira como um todo.

Maílson e Edson, discutem:

  • Quais são as perspectivas para o mercado de pagamentos no Brasil?
  • Como a economia brasileira está se posicionando em relação ao contexto global?
  • Quais são as projeções macroeconômicas para os próximos anos?
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Explorando Novos Horizontes Financeiros

 

A Interseção entre “Banking Anywhere” e as Estratégias de Embedded Finance e Beyond Banking

No cenário dinâmico da digitalização dos serviços financeiros, emerge uma tendência que transcende os limites tradicionais do setor bancário. A interconexão entre diferentes indústrias através da estratégia de “embedded finance” e a expansão de suas ofertas além do âmbito bancário, conhecida como “beyond banking”, estão redefinindo a forma como as instituições financeiras operam e como os clientes interagem com o universo financeiro.

A abordagem de “embedded finance” está possibilitando que empresas de setores não-financeiros oferecem serviços financeiros integrados a seus produtos ou serviços principais. Por exemplo, algumas empresas de delivery de alimentos estão incorporando serviços financeiros em suas plataformas. Além de pedir comida, os usuários agora podem obter opções de crédito para financiar suas compras ou até mesmo fazer pagamentos diretamente pelo aplicativo, enquanto realizam seus pedidos. Isso destaca como a integração de serviços financeiros pode enriquecer a experiência do usuário, criando um ecossistema mais conveniente e abrangente.

O avanço para além do tradicional também é evidente na estratégia “beyond banking”, onde os bancos estão ampliando sua oferta de serviços diversificados. Aqui, conceito de ‘banking anywhere’ ganha um novo significado à medida que os bancos procuram estar presentes em vários aspectos da vida dos clientes. Além de serviços financeiros, os bancos oferecem educação financeira, assistência jurídica, soluções de saúde financeira e muito mais. Essa abordagem multifacetada visa enriquecer a experiência do cliente e estabelecer relacionamentos mais profundos e duradouros.

Essas duas tendências se conectam de maneiras poderosas. Enquanto ‘embedded finance’ permite que empresas de setores não-financeiros alcancem os clientes com serviços financeiros relevantes e contextualizados, a estratégia ‘beyond banking’ coloca os bancos em uma posição privilegiada para oferecer esses serviços diversificados de forma conveniente e acessível, independentemente do local onde o cliente esteja.

Nesse ecossistema em constante evolução, a análise de dados desempenha um papel crucial. A coleta e interpretação de dados permitem a personalização de serviços, a mitigação de riscos e a geração de insights valiosos. No entanto, essa revolução também suscita preocupações sobre privacidade e segurança. A colaboração entre diferentes indústrias se torna essencial para garantir que os serviços financeiros estejam em conformidade com os mais altos padrões de proteção de dados, mantendo a confiança do cliente.

A convergência entre diferentes indústrias e a abertura de novas fronteiras para o “banking anywhere” estão criando um ecossistema mais acessível, conveniente e abrangente para clientes e empresas. Essa interação abre possibilidades emocionantes para o futuro, onde as fronteiras entre setores continuam a desaparecer, transformando a forma como entendemos e experimentamos os serviços financeiros.

A sinergia entre o Pix, Open Finance, Iniciador de Transações de Pagamento e o Drex (Real Digital) exemplifica essa interseção, proporcionando uma capacidade poderosa para acessar e automatizar uma ampla gama de transações financeiras em todo o espectro. O Pix já se destaca como uma das inovações mais importantes dos últimos tempos, e sua rápida adoção revela seu potencial disruptivo na indústria de pagamentos. O Open Finance permite que os clientes acessem dados financeiros de diferentes instituições de maneira segura e integrada, promovendo uma visão holística de sua saúde financeira. O Iniciador de Transações de Pagamento expande a automação ao permitir que terceiros iniciem pagamentos em nome dos clientes, tornando a experiência ainda mais fluida e conveniente. E, potencialmente, o Drex (Real Digital) adiciona uma nova dimensão, simplificando ainda mais as transações e permitindo novos modelos de negócios baseados em pagamentos digitais, automáticos e inteligentes.

À medida que os bancos avançam com ofertas relacionadas a essa convergência, fortalecem a capacidade dos clientes de automatizar e acessar diversos tipos de pagamentos em qualquer lugar e a qualquer momento. Essa abordagem fortalece ainda mais a ideia de ‘banking anywhere’, permitindo uma experiência financeira verdadeiramente onipresente e interconectada.