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Os hábitos financeiros dos Millennials – Geração Y

millennials-01A geração Y ou Millennials – os nascidos entre 1981 e 2005 – é a maior da história, ainda maior do que uma das gerações mais importantes do nosso tempo, os Baby Boomers. É também a primeira geração totalmente digital, vivendo quase inteiramente em seus smartphones.

A First Data publicou o resultado de uma pesquisa com Millennials norte-americanos, sob o título “There’s no slowing down millennials” . Traduzo aqui alguns dados e conclusões e estou convencido que os nossos Millennials são muito parecidos aos norte-americanos.

Não seria inteiramente correto dizer que a geração do milênio vive suas vidas online. O que eles realmente fazem é viver suas vidas em seus celulares: 86% com idades entre 25 e 34 são usuários de smartphones; 41% preferem se comunicar no trabalho eletronicamente em vez de “face a face”

Millennials reconhecem que há questões de segurança que surgem quando você vive no seu telefone. De acordo com um relatório Deloitte Center for Financial Services, 54% dos consumidores com menos de 35 anos de idade estão preocupados com a segurança de dispositivos móveis para fins bancários.

Muitos millennials jamais pensariam em entrar em uma agência bancária para cuidar de suas necessidades financeiras, ou mesmo preencher um cheque. 63% dos adultos da geração Y não têm sequer um cartão de crédito. Em comparação, apenas 35% dos consumidores com mais de 30 anos não têm cartões de crédito.

Então, como a geração Y está utilizando bancos?

Não é nenhuma surpresa que 94% dos consumidores com menos de 35 anos de idade são usuários ativos do banco on-line. Outros 27% considerariam utilizar um banco inteiramente digital, sem agências. Então, muitas coisas que são consideradas parte de um relacionamento bancário tradicional, a geração Y está fazendo agora em seus smartphones:

  • 38% usam aplicativos e ferramentas para fazer pagamentos de contas;
  • 43% verificam contas e históricos de transações;
  • 24% configuram pagamentos recorrentes automatizados;
  • 71% preferem ir ao dentista a ouvir o que os bancos dizem;
  • 33% acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos;
  • 71% consideram a relação bancária transacional, em vez de orientada para o relacionamento;
  • 33% estão abertos a mudar de banco nos próximos 90 dias.

Millennials estão usando cada vez mais métodos de pagamento on-line em vez de dinheiro e cheques: 47% dos consumidores já transferiram dinheiro eletronicamente para alguém e, 43% apontam o banco on-line como o primeiro ou segundo aspecto mais valioso da sua experiência bancário do dia-a-dia.

As atividades principais são verificação de saldos, pagamento de contas e transferência de dinheiro. 48% estão interessados em análise de gastos voltada para o futuro e em tempo real; 41% utilizam aplicativos de gerenciamento de dinheiro.

Está na hora de entender os Millennials, não apenas em termos de tecnologia, mas também para oferecer novas maneiras de atender às suas crescentes necessidades bancárias.

Smartphones são as novas carteiras. Millennials colocam neles seus bilhetes de cinema, cartões de embarque e cartões de recompensa, bem como os seus instrumentos financeiros, incluindo cartões de débito, cartões de crédito e sistemas de pagamento.

A aceitação crescente de P2P é uma oportunidade para as instituições financeiras diferenciar-se com novos serviços inovadores que complementam pagamento de contas e transferência de dinheiro dos serviços online existentes – serviços que somente os bancos podem fornecer.

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A Índia nos ensina como se faz

UPI

Um show de tecnologia que, além de inovar a forma como se faz pagamentos, impulsiona a inclusão financeira e uma sociedade “cashless”.

O Banco Central da Índia, o Reserve Bank of India (RBI) lança um dos mais sofisticados sistemas de pagamentos do mundo, o “Unified Payments Interface – UTI”.

UPI traz uma mudança significativa na forma como as transações bancárias móveis serão realizados na Índia, permitindo aos usuários fazer pagamentos usando telefones celulares como o dispositivo principal, sem a necessidade de baixar um aplicativo para enviar ou receber dinheiro.

Assim, não é necessário que os usuários tenham uma carteira digital. Entretanto, se preferirem usá-las, serão capazes de utilizar diversas carteira eletrônicas, já que se tornarão interoperáveis com UPI.

Outra novidade, não haverá necessidade de divulgar a identidade ao fazer pagamentos. O cliente simplesmente informa um endereço virtual para o comerciante, que irá, em seguida, solicitar o pagamento. O usuário receberá uma mensagem no telefone celular pedindo sua autenticação. Uma vez que a senha é digitada, o pagamento se completa em tempo real.

É importante ressaltar que este processo não requer a divulgação dos dados bancários. Finalmente, UPI possibilita uma “Two-factor authentication” em um clique.

Nas palavras de Raghuram Rajam: “What we have in India is the most sophisticated public payments infrastructure in the world. (But) It is not just the payments that are part of the revolution, it is a whole new set of banks that are coming in,” Rajan said while speaking at the launch of the unified payments interface (UPI) by the National Payments Corporation of India Ltd (NPCI).

 

 

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Mobile Payments é realidade

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Isto não significa a morte do papel moeda. Todos os meios de pagamento se complementam, havendo maior ou menor utilização dependendo do mercado, cultura, etc..

Veja a matéria do Bruno Scatena, na Folha de São Paulo.

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Imagine pagar sem mesmo levantar um dedo

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A Google está pilotando o aplicativo “Hands Free” para pagamento nas lojas.

O aplicativo “Hands Free usa Bluetooth de baixa energia, Wi-Fi, serviços de localização e outros sensores em seu telefone para detectar se você está perto de uma loja participante. Isso permite que você pague por sua compra, sem que tenha que pegar seu telefone ou abrir o aplicativo.

Quando você está pronto para pagar em uma loja, simplesmente diga ao caixa “Eu vou pagar com o Google”. O caixa confirma a sua identidade, usando suas iniciais e a foto que você adicionou ao seu perfil no aplicativo “Hands Free”.

Em lojas selecionadas, Google também esta fazendo os primeiros experimentos usando identificação visual para simplificar ainda mais o processo de pagamento. Este processo utiliza uma câmera na loja para confirmar automaticamente a sua identidade com base na foto de seu perfil no “Hands Free”.

O sistema está em  fase de teste na área sul da baia de San Francisco, e pode ser usado em um número de lojas e restaurantes.

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Samsung Pay no Brasil em 2016

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A reportagem da TecMundo detalha como deve funcionar o serviço no país em: Samsung Pay: tudo sobre o serviço que quer revolucionar pagamentos no país.

Além de NFC, Samsung Pay utiliza também o MST “Magnetic Sercure Transmission”, tecnologia foi criada pela Loop Pay e adquirida pela Samsung o ano passado. Veja nosso post Samsung + LoopPay

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Inclusão Financeira no Peru

mobile paymentBIM

Peru faz história com Mobile Payment

O Peru esta lançando sua versão de Mobile Payment, com a marca Bim.

A iniciativa representa um grande esforço para a inclusão financeira e inédita já que reúne os esforços de várias entidades do sistema financeiro peruano, empresas de telecomunicações que operam no país e outros. Veja a matéria de Fernando Paiva.

Fernando explica por que o sistema é pioneiro: “São três as características que tornam o Bim um projeto pioneiro no mundo: 1) ser uma iniciativa conjunta de todo o setor bancário de um país; 2) permitir a troca de dinheiro através de qualquer celular, mesmo que seja para um número de outra operadora; 3) a escolha da instituição financeira responsável pelo gerenciamento da conta acontecer no ato do cadastro, pelo celular, a partir de uma lista dos bancos participantes.”

Vale a pena adicionar o fato que não requer um smartphone para usar a plataforma, é possível receber e transferir valores a partir de qualquer tipo de aparelho celular, já que as transações são executadas através do protocolo USSD. É possível transferir dinheiro para qualquer celular, mesmo que o beneficiário não tenha ainda um com a Bim.

Não se trata de uma “carteira digital”, mas sim de uma “Conta de Pagamento”, semelhante a um cartão pre-pago, mas sem a necessidade de um equipamento de captura.

A plataforma de pagamento móvel esta operando, em piloto,  desde dezembro 2015 e esta semana faz sua estreia nacional. Durante os dois primeiros meses foram realizadas duas operações básicas: carregar o telefone com o dinheiro e enviar ou receber dinheiro. No entanto, novos  e diversificados serviços serão incorporados progressivamente.

Conheça mais sobre a plataforma acessando www.mibim.pe