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Mastercard libera três APIs blockchain

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A moda é falar de Blockchain. Encontramos muita gente empolgada com a capacidade disruptiva desse tecnologia, assim como muitos que não acreditam. Entretanto, gigantes com MasterCard, Visa, IBM, etc. iniciaram ou estão dando os primeiros passos na utilização da tecnologia.

Para não ser superado pelo rival Visa, a Mastercard está intensificando seu interesse na tecnologia de contabilidade distribuída, adicionando silenciosamente três APIs blockchain ao seu site de desenvolvedores.

Mastercard diz que seu blockchain “facilita novas oportunidades de comércio para a transferência digital do valores, permitindo que os varejistas e as instituições financeiras transacionem em uma contabilidade distribuída”

Veja a matéria publicada pela CoinDesk, em 31/11/16 e matéria publicada no site Bitcoin.com no dia 1/11/16.

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Papel moeda tem de acabar, defende economista

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Matéria publicada na Exame.com no dia 31/10/16.

Leia a seguir um trecho inédito de “A Maldição do Dinheiro”, em que o economista Kenneth Rogoff defende o fim do papel-moeda no mundo

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Simplificando mobile payments

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Duas notícias no mesmo dia, não por coincidência, nos chamam a atenção. Comentam sobre novas tecnologias que nos permitirão fazer pagamentos com mobilidade, liberdade, simplicidade e segurança. São elas:

MasterCard será incorporada como uma opção de pagamento em um painel inteligente desenvolvido pela IBM Watson para a General Motors. A nova plataforma, denominada OnStar Go, vai conectar comerciantes e marcas com motoristas de automóveis, oferecendo menus de compras que podem ser pagas via sistema MasterPass da MasterCard. Veja a matéria em: “Pay by MasterCard direct from your dashboard”

Entretanto, a Ingenico parece ir um pouco mais longe e usando cartões inteligentes (chip cards) para acelerar os pagamentos feitos via celular. Sua nova solução “experimental” de pagamento sem contato, TapHero, permite que smartphones equipados com leitor NFC (Near Field Communication) leiam os dados de pagamento do chip do cartão e preenche todos os campos necessários para fazer um pagamento. Um recurso extra, simula um pagamento com cartão presente. Veja em: “Ingenico tech lets online shoppers pay with contactless cards”

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Juíza de New York diz que Bitcoin é moeda enquanto que Juíza da Florida disse que não

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Sim, entendeu corretamente. Não há consenso sobre a matéria e, em muitos países, possuir Bitcoins pode ser considerado crime. Levará muito tempo até que as chamadas “cripto moedas” tenham uma definição mais clara e que as Fintechs não sofram tanto com excesso ou, simplesmente, total falta de regulamentação.

De acordo com a agência Reuters, em setembro 19, a juíza distrital de Manhattan, Alison Nathan, rejeitou a alegação de que Bitcoins não se qualificam como fundos.

Nathan escreveu “Bitcoins são fundos dentro do significado claro desse termo. Bitcoin pode ser aceito como pagamento por bens e serviços ou compradas diretamente de uma casa de câmbio com uma conta bancária. Portanto, funciona como recursos pecuniários e são utilizados como um meio de troca e um meio de pagamento.”

Veja a matéria em:  Bitcoin is money

Curiosamente, a Juíza Teresa Mary Pooler,  de Miami – FL, havia rejeitado essa possibilidade em uma sentença de julho/16.

Veja nosso blog : Juíza da Florida diz que Bitcoin não é moeda

 

 

 

 

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A morte dos programas de fidelidade?

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Confira a matéria de Adriano Araújo, reproduzido abaixo, sobre o resultado de um estudo realizado pelo Collinson Group.

Programas de fidelidade genéricos, baseados em pontos, perderam o encanto para consumidores da classe média alta. Esses consumidores agora buscam experiências personalizadas que vão muito além da troca de pontos como recompensa. Essa é a principal conclusão de um estudo realizado pelo Collinson Group com 6.125 consumidores afluentes em dez países, incluindo o Brasil.

O cenário é realmente preocupante para a indústria de programas de fidelidade. Segundo a pesquisa, 35% dos consumidores disseram literalmente que “não estão nem aí” para programas tradicionais de pontos. A participação em programas de fidelidade caiu globalmente em vários setores que são tradicionalmente vistos como sinônimos desse tipo de ação. Programas de supermercados apresentaram uma queda de 6% de participação; já os de companhias aéreas e de cartões de crédito apresentaram quedas ainda maiores — de 10% e 15%, respectivamente.

Não vejo, porém, esses resultados como o fim dos programas de fidelidade e sim o início do fim daqueles genéricos, baseados em pontos. Ainda há muito espaço para abordagens diferentes.

Consumidores agora esperam muito mais. Querem interagir com as suas marcas de forma personalizada nas plataformas de sua preferência. Há uma tendência clara de empresas fugirem de programas de pontos e está cada vez mais difícil convencer os CEOs a aceitarem o passivo gerado em seus balanços pelo estoque de pontos do programa de fidelidade. Perde força a mecânica tradicional e ganham as mecânicas alternativas, como promoções e experiências exclusivas e personalizadas.

Personalização é a palavra-chave. Plataformas de big data hoje já tornam acessíveis a personalização em massa e o marketing um a um, que antes só eram acessíveis a gigantes corporativos

O programa de fidelidade da RiteAid, por exemplo, entrega ofertas personalizadas para 13 milhões de clientes todos os meses. Imagine receber em casa 20% a 30% de desconto nos produtos de que você mais gosta. Os clientes são abordados em diferentes canais, como mala direta, e-mail, aplicativo e cupom no caixa.

O mais bacana é que o programa usa inteligência artificial para aprender as preferências dos clientes. Se você não responde a campanhas de e-mail, por exemplo, o motor de big data aprende e passa a usar outros canais para se comunicar contigo.

O segredo aqui é relevância — usar o entendimento profundo dos hábitos de compra e consumo dos clientes para ser o mais relevante possível na comunicação. Quando clientes entram em um programa de fidelidade eles assinam um contrato implícito com a empresa: eu, cliente, dou acesso aos meus dados e, em troca, recebo uma melhor experiência, comunicações e ofertas muito mais relevantes. Todas as vezes que as empresas bombardeiam os clientes com mensagens e ofertas irrelevantes, elas rompem com esse importante contrato.

Dessa forma, a maior parte do valor de um programa de fidelidade não está na troca de pontos. O valor está em ganhar a permissão dos clientes para capturar seus dados de compra e engajar em um diálogo mais relevante por meio de comunicação personalizada.

Não estou dizendo aqui que a tradicional mecânica de troca de cada real gasto por pontos não gera nenhum valor, mas sim que essa não deve ser sua principal razão para aderir ou criar um programa de fidelidade. Várias análises que fiz ao longo de minha carreira comprovaram que, de longe, o grande valor não está no programa em si, mas em como utilizamos os dados de cliente para entregar uma melhor experiência de compra e consumo. As pessoas então retribuem essa melhor experiência com mais fidelidade à sua marca. O grande ganho vem daí: da melhor experiência de compra que gera maior fidelidade e não da troca transacional pontos por real gasto.

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Juíza da Florida diz que Bitcoin não é moeda

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Pois é! Acredita-se que seja o primeiro processo por lavagem de dinheiro contra um cidadão que utilizou Bitcoin como moeda.

O website designer Michell Abner Espinoza, em uma reunião em um quarto de hotel, concordou em vender Bitcoins no valor de US$ 30.000, para um policial disfarçado, que dizia precisar dos Bitcoins para comprar números de cartões de créditos Russos roubados. Michell foi indiciado em 2013, acusado dos crimes de transmissão ilegal e lavagem de dinheiro.

Entretanto, nesta segunda-feira, a Juíza Teresa Mary Pooler,  de Miami – FL, rejeitou as duas acusações, essencialmente porque, como na sua opinião Bitcoin não é dinheiro, o réu não pode ser cobrado por transmissão ilegal ou lavagem de dinheiro.

Bitcoin sempre viveu uma certa “crise de identidade”. Principalmente porque ninguém está realmente certo se ele deve ser considerado dinheiro ou bens. Nos Estados Unidos, a Receita Federal (IRS) diz que é propriedade para fins fiscais, a Commodity Futures Trading Commission diz que é uma mercadoria. No Brasil, o Banco Central emitiu um comunicado em 19/02/2014 em que se limita a explicar os risco da utilização de moedas virtuais. Entretanto, a maioria dos defensores Bitcoin (como eu) prefere de dizer que é a moeda mais avançado do mundo.

O relatório de oito páginas da Juíza Teresa Pooler contém frases e definições interessantes, como por exemplo:

“Há inquestionável falta de evidência de que o acusado fez algo de errado, que não seja vender sua Bitcoin para um investigador que queria construir um caso”.

“A tentativa de encaixar a venda de Bitcoin em um regime legal sobre empresas de serviços de remessa é como encaixar um pino quadrado em um buraco redondo”.

“Não há nada em nosso quadro de referências que nos permite definir ou descrever com precisão o que é Bitcoin”

A decisão final sobre como classificar Bitcoin vai acabar nas mãos dos legisladores e reguladores, não só nos Estados Unidos, mas em todos outros países, os legisladores terão ter que estudar e escrever uma definição mais rigorosa de Bitcoin que irá remover qualquer ambiguidade sobre se ela deve ou não ser classificado como moeda ou propriedade.

Eu condenaria Michell Espinoza por ato ilegal! E você?