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PagueVeloz – transferência via Siri

PagueVeloz

No último post mostramos que o Royal Bank of Canada (RBC) lançou “Siri Bill Payments”, ou seja, pagamento de contas utilizando o assistente Siri da Apple.

Pra nossa surpresa, temos uma FinTech brasileira que já utiliza o dispositivo de voz nas transferências entre contas de pagamento, desde 2016. Assista o video demonstrando essa funcionalidade.

Visitei a PagueVeloz, em sua sede em Blumenau-SC, e divido contigo o que aprendi:

O que é a PagueVeloz?

Somos uma fintech que desenvolveu uma plataforma online que facilita o recebimento via cartão de crédito, o gerenciamento e a emissão de boletos bancários, a formulação do preço de vendas parceladas, transferência de recursos, pagamento de contas, carregar o cartão pré-pago PagueVelz, tudo com o saldo da própria conta virtual.

Do ponto de vista regulatório, a PagueVeloz se enquadra como uma instituição de pagamento emissora de moeda eletrônica realizando também o pagamento de subcredenciadora de estabelecimentos a aceitarem instrumento de pagamento – cartão de crédito.

Como surgiu a ideia do negócio?

Em 2013, quando um dos sócios atuava em uma empresa que desenvolvia sistemas para despachantes e autoescolas, ele percebeu que essas empresas tinham dificuldade em emitir boletos e realizar vendas parceladas e careciam de um meio de pagamento que entendesse a dinâmica de seu negócio. O sistema PagueVeloz começou a ser utilizado nestes segmentos e foi aprimorado, ganhando mais funcionalidades. Uma delas é a descrição das taxas de serviços de forma bem simples e com valores abaixo das praticadas por instituições tradicionais. Hoje a PagueVeloz está em variados segmentos, além de ser uma solução também para pessoa física. Já são mais de 4 mil usuários em todo o país.

Quais as novidades tecnológicas que a solução implementou?

Além das já citadas, umas das novidades é a opção de realizar transferências via dispositivo de voz. A PagueVeloz se orgulha por ter sido a primeira fintech brasileira a lançar essa opção. Basta, no seu smartphone, abrir a aplicação e informar valor e destinatário para fazer a operação entre contas PagueVeloz.

Neste ano a novidade implementada pela PagueVeloz é o lançamento de um cartão de débito pré-pago próprio, na modalidade internacional.

Como o cartão de débito vai funcionar?

É bem simples: ele terá bandeira Visa e será, inclusive, internacional. Poderá ser utilizado em qualquer local que seja credenciado pela VISA. Basta o usuário PagueVeloz transferir o valor que tem em sua conta digital para o cartão e assim utilizá-lo. A ideia é facilitar o uso desses valores sem que o cliente tenha que transferir para uma conta tradicional e sacar o dinheiro em espécie. Vai ser bem mais rápido e cômodo.

A partir de quando estará liberado? Como adquirir?

A partir de agosto alguns dos nossos usuários já receberão o cartão para testes. Em setembro, qualquer usuário PagueVeloz poderá solicitar um ou mais cartões, que são entregues pelos Correios e ativados na plataforma.

Qual a perspectiva de crescimento da PagueVeloz para 2017?

Até o fim do ano pretende aumentar em 500% o número de clientes e em 700% o volume de transações. Em 2016, movimentamos mais de R$ 60 milhões em transações no cartão de crédito e R$ 200 milhões no boleto e a expectativa para 2017 é que a plataforma movimente 1Bilhão de reais.

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Siri da Apple paga suas contas

Royal Bank of Canada (RBC) lança “Siri Bill Payments” (pagamento de contas utilizando o assistente Siri da Apple) e o “iMessage Money Transfers” (transferencia de dinheiro P2P). Confira o release do RBC.

O RBC inovou seu aplicativo, permitindo que os clientes utilize o assistente Siri da Apple para pagar suas contas no iPhone e no iPad. Uma vez que um usuário dá o comando de voz, Siri confirma o nome da sua lista de beneficiários e o aplicativo RBC debita automaticamente a conta e envia o pagamento, que está protegido por TouchID (sensor de impressão digital). Assista o vídeo demonstrativo.

Outro novo recurso permite aos clientes enviar pagamentos para outras pessoas através do iMessage da Apple. Os usuários digitam a quantidade de dinheiro que querem enviar para o contato na janela iMessage e autenticam a transferência usando o TouchID.

“Somos uma das principais vozes sobre inteligência artificial no Canadá, e a integração da Siri em pagamentos de contas e transferências de P2P são exemplos de como nossos clientes já estão se beneficiando desses avanços em Inteligência Artificial”, diz Sean Amato-Gauci, vice-residente executivo de Cartões, pagamentos e bancos, RBC.

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Microchip Party

AA

Ainda me lembro que em 2014 um reporter me pediu para reportar algo inovador que havia revelado no meu livro, para que ele pudesse fazer uma matéria. Quando lhe falei sobre a implantação de microchips debaixo da pele, para auxiliar nas tarefas do dia a dia, ele acho muito bizarro e não quis publicar :).

No próximo dia 1/08/2017, uma empresa de Wisconsin – USA, realizará a “Microchip Party”, onde 50 funcionários voluntários irão implantar um microchip RFID, debaixo da pela das mãos. A Three Square Market produz e comercializa micro mercados, self-service, para salas de escritórios.

Todd Westby, CEO da Three Square Market, diz: “Prevemos o uso da tecnologia RFID para ser utilizado em quase tudo, desde fazer compras em nossa cantina, abertura de portas, uso de copiadoras, acesso aos nossos computadores e sistemas, desbloqueio de telefones, compartilhamento Cartões de visita, armazenamento de informações médicas / de saúde e usado como pagamento em outros terminais RFID.”

“Eventualmente, esta tecnologia se tornará padronizada, permitindo que você a use como seu passaporte, transporte público, todas as oportunidades de compra, etc.”, o diretor executivo Todd Westby escreveu em um blog, anunciando o programa.

O programa também é uma oportunidade real para a empresa de Westby testar e expandir a tecnologia para seus próprios produtos. “Nós vemos isso como outra opção de pagamento e identificação que não só pode ser usada em nossos mercados, mas também em nossas outras aplicações de auto-atendimento que estamos implantando, que incluem lojas de conveniência e centros de fitness”, disse outro executivo da empresa.

O Three Square Market afirma que será a primeira empresa nos Estados Unidos a implantar chips em seus funcionários. assista a entrevista do Todd Westby na CNBC.

Em Janeiro de 2017, publicamos neste blog uma matéria mostrando como a tecnologia funciona, veja em  “I’ve got you under my skin”

 

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Blockchain! O que você precisa saber

Blockchain

O que é necessário saber sobre a tecnologia Blockchain? Bem, se você for um entusiasta sobre o assunto, ou curioso sobre novas tecnologias, muito provavelmente não tenho nada novo pra lhe dizer. Entretanto, se seu caso é total desconhecimento, ou mesmo pouco conhecimento, mas uma necessidade de entender, talvez este post lhe ajude.

Vamos começar pelo básico. Veja a matéria publicada no Brazil Journal, sob o título: “O básico sobre o blockchain (e tudo que esta em jogo)”Felipe Infante de Castro descreve Blockchain de forma muito objetiva e de fácil assimilação.

Blockchain tem o potencial de mudar a forma como compramos e vendemos, interagimos com o governo e verificamos a autenticidade de tudo, desde títulos de propriedade até origem de produtos organicos.
Essa tecnologia combina a abertura da internet com a segurança da criptografia para dar a todos uma maneira mais rápida e segura de verificar informações importantes e estabelecer confiança (trust).

Um dos melhores videos que explicam Blockchain foi produzido por Anders Brownworth, ele nos explica, de forma visual, o que são hash, bloco, cadeia de bloco, distribuição de blocos, etc. Assista seu video de 17 minutos em “Blockchain Demo”

Outro video interessante sobre Blockchain foi publicado por Westpac Banking, sob o título “Blockchain Demystified”. A história da ilha de Yap também é contada no livro “Do Escambo à Inclusão Financeira – A Evolução dos Meios de Pagamento” e cujo capítulo em referência foi publicado neste blog em “Bitcoin – parte 2/3”.

A tecnologia Blockchain fornece uma maneira simples e segura de estabelecer confiança (Trust) para praticamente qualquer tipo de transação, ajudando a simplificar a troca de dinheiro, produtos ou informações confidenciais em todo o mundo.

 

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Bacen – Regulamentação confunde e desagrada alguns

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Veja o artigo publicado hoje pelo Geraldo Samor, sob o título: EXCLUSIVO: Nova regra do BC ameaça empresas de marketplace. Nele, Samor relata a preocupação de algumas empresas que se sentem ameaçadas pela nova regra.

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Sua voz pode ser clonada

Voice

Matéria de James Vincent, publicada no site THE VERGE.

Na semana passada, uma startup canadense chamada Lyrebird revelou seu primeiro produto: um conjunto de algoritmos que a empresa alega poder clonar a voz de qualquer pessoa ouvindo apenas um minuto de áudio de amostra.

Alguns anos atrás isso seria impossível, mas a proeza analítica da aprendizagem mecânica provou ser um ajuste perfeito para as idiossincrasias da fala humana. Usando inteligência artificial, empresas como a Google foram capazes de criar vozes sintetizadas incrivelmente “life-like”, enquanto a Adobe revelou seu próprio protótipo de software chamado Project VoCo que pode editar o discurso humano como Photoshop ajusta imagens digitais.

Mas enquanto o Project VoCo requer pelo menos 20 minutos de áudio de amostra antes que ele possa imitar uma voz, o Lyrebird reduz esses requisitos para apenas 60 segundos. Os resultados certamente não são indistinguíveis da fala humana, mas eles são impressionantes mesmo assim, e sem dúvida melhorarão com o tempo. Ouça aqui as vozes sintetizadas de Donald Trump, Barack Obama e Hillary Clinton discutindo a startup.

Lyrebird diz que seus algoritmos também podem alterar a emoção do discurso que ele cria, deixando os clientes fazerem as vozes parecerem zangadas, simpáticas ou estressadas. A fala resultante pode ser colocada em uma ampla gama de usos, diz Lyrebird, incluindo leitura de livros com vozes famosas, para dispositivos conectados de qualquer tipo, para síntese de voz para pessoas com deficiência, para filmes de animação ou para estúdios de videogame. “É preciso um pouco de poder de computação para gerar uma voz de impressão, mas uma vez feito, o discurso é fácil de fazer – Lyrebird pode criar mil frases em menos de meio segundo.

Há usos mais preocupantes também. Já sabemos que os geradores sintéticos de voz podem enganar o software biométrico usado para verificar a identidade. Programas de AI podem gerar fotos e videos falsos muito convincentes de qualquer pessoa. Por exemplo, esta pesquisa de 2016 usa mapeamento 3D para transformar vídeos de políticos famosos, incluindo George W. Bush e Vladimir Putin, em “fantoches” em tempo real. Combine isso com um sintetizador de voz realista e você poderia ter um vídeo no Facebook de Donald Trump anunciando que os EUA estão bombardeando a Coréia do Norte viralizado antes que você saiba.

Em uma seção de “Ética” no site da empresa, os fundadores da Lyrebird (três estudantes universitários da Universidade de Montréal) reconhecem que sua tecnologia “levanta importantes questões sociais”, inclusive questionando a veracidade das gravações de áudio usadas no tribunal. “Isto poderia potencialmente ter conseqüências perigosas tais como fraude e problemas causado pelo roubo de identidade de alguma outra pessoa,” escrevem.

Sua solução é liberar a tecnologia publicamente e torná-la “disponível para qualquer pessoa”. Dessa forma, dizem eles, o dano será diminuído porque “todos logo estarão cientes de que tal tecnologia existe”. Falando a The Verge, Alexandre de Brébisson, da Lyrebird, acrescenta: “A situação é comparável ao Photoshop. As pessoas estão agora cientes de que as fotos podem ser falsificadas. Acho que no futuro, as gravações de áudio vão se tornar cada vez menos confiáveis ​​[como evidência].”

Por enquanto, a tecnologia Lyrebird ainda está em desenvolvimento, e a empresa não quer discutir preços. Mas de Brébisson diz que mais de 6.000 pessoas já se inscreveram para acesso antecipado às suas APIs, e o Lyrebird está trabalhando para melhorar seus algoritmos, incluindo adicionar suporte para diferentes idiomas como o francês. “Esta tecnologia vai acontecer”, diz de Brébisson. “Se não somos nós, será outra pessoa.”