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A Influência das Gerações X, Millennials e Z no Mercado de Pagamentos e Serviços Financeiros

A evolução do mercado de pagamentos e serviços financeiros tem sido moldada por três gerações distintas: a Geração X, os Millennials e a Geração Z. Cada uma delas trouxe suas próprias características, preferências e influências, contribuindo para a transformação das indústrias financeira e tecnológica.

Geração X: A Base da Mudança

A Geração X, nascida entre 1965 e 1980, testemunhou a transição para o mundo digital e experienciou os primeiros avanços tecnológicos. Essa geração foi pioneira na adoção de cartões de crédito e débito como alternativas aos pagamentos em dinheiro. Apesar de não ter crescido com a tecnologia totalmente integrada às suas vidas, a Geração X desempenhou um papel fundamental ao criar as bases para a transformação futura dos meios de pagamento.

Geração Millennials: A Revolução Digital

Os Millennials, nascidos entre 1981 e 1994, vivenciaram a ascensão da internet e a proliferação de dispositivos móveis. Essa geração abraçou a tecnologia como uma parte essencial de sua rotina diária. Com a introdução das primeiras soluções de pagamento online e mobile banking, os Millennials foram os pioneiros na adoção de pagamentos digitais e aplicativos financeiros. Eles buscavam conveniência e agilidade, o que impulsionou o desenvolvimento de soluções financeiras mais intuitivas e acessíveis.

Geração Z: A Transformação Digital Total

A Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, é verdadeiramente nativa digital. Cresceu em um mundo onde a tecnologia já estava enraizada em todos os aspectos de suas vidas. Essa geração é conhecida por sua preferência por experiências digitais, desde compras online até pagamentos instantâneos. Os membros da Geração Z influenciam diretamente o desenvolvimento de meios de pagamento inovadores, como o PIX e as carteiras digitais, impulsionando a necessidade de agilidade e segurança.

Preferências Unânimes e Futuro da Indústria Financeira

As três gerações compartilham um conjunto de preferências unânimes em relação aos meios de pagamento. Prezam por soluções simples, rápidas, de baixo custo e seguras. No entanto, as Gerações Z e Millennials vão um passo além. Além de quererem pagamentos ágeis e seguros, eles aspiram por conveniência extrema. Preferem pagamentos automáticos, invisíveis e sem esforço, que possam ser realizados de qualquer lugar, em qualquer momento.

O mercado de pagamentos e serviços financeiros continuará a evoluir à medida que a Geração Z e os Millennials assumem papéis ainda mais proeminentes. Essas gerações, que já somam metade da população mundial, estão destinadas a ser a força motriz por trás das mudanças. Em 2030, elas serão responsáveis por 70% do consumo, moldando o cenário financeiro com suas demandas por pagamentos instantâneos, seguros e eficientes.

Conclusão:

A jornada das gerações X, Millennials e Z no mercado de pagamentos e serviços financeiros reflete a constante evolução da sociedade e da tecnologia. Cada geração contribuiu para a transformação gradual e contínua desses setores, estabelecendo uma base sólida para o futuro. À medida que o cenário financeiro continua a mudar, a interseção de experiências e preferências dessas gerações moldará o curso das inovações futuras. A ascensão iminente das Gerações Z e Millennials, como principais consumidores, abrirá novas oportunidades e desafios para as empresas que desejam liderar a próxima era da revolução financeira. A convergência das preferências unânimes e a busca pela conveniência extrema definirão os rumos da indústria, impulsionando a criação de soluções financeiras invisíveis e sem esforço.

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Real Time payments – O sucesso do Pix

A ACI Worldwide elaborou uma série de vídeos sobre Real Time Payments. Para assistar os episódios, faça seu registro em Real-World Success With Real-Time Payments.

Assista o episódio 1 – Brazil. A Colink Business Consulting teve a honra de contribuiu com a matéria.

 

 

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Pix já retirou de circulação R$6 a R$7 bilhões em papel moeda

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou na última sexta-feira que o Pix já gerou uma redução de algo como R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões do dinheiro de papel em circulação no país. “A economia já está ficando mais digitalizada. “O Pix só está começando. Tem muita coisa pela frente e para subir ainda”, comentou Roberto. “Vamos ter o Pix programado. A parte de utilities também já começou a usar o Pix, e vamos avançar nisso.”

Leia a matéria publicada em 30/09/22, pelo jornalista Danylo Martins sob o título “Presidente do BC prevê carteira de dados e economia tokenizada“.

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Iniciação de pagamento é chave para a popularização do Open Finance no Brasil 

Por Marcelo Martins

No Reino Unido, o Open Banking atingiu os 6 milhões de usuários em junho, menos de quatro meses depois de chegar ao marco de 5 milhões, segundo o Open Banking Implementation Entity (OBIE), o que também representou um aumento de 500% em comparação com o ano de 2021. O crescimento exponencial no País coincide com o momento em que o Payment Initiation Service Provider (PISP) – que em português entendemos por Iniciação de Transação de Pagamento (ITP) – está caindo nas graças dos britânicos. 

O serviço que tem como premissa facilitar transações de pagamento tem sido popularizado com seu uso em e-commerces e aplicativos, isso porque os consumidores pagam diretamente das suas contas (A2A Payments), sem mais precisar de cartões de débito ou crédito. Por lá, já é possível pagar até mesmo em parcelas por essa modalidade. Esse movimento, segundo estudo da entidade governamental Crown Commercial Service UK, aumentou em 46% o número de conversão nos pagamentos realizados por usuários que utilizaram esse novo fluxo de iniciação para realizar compras. 

Para a chefe de engajamento de stakeholders da OBIE, Constanza Feijóo, os números evidenciam que a população tem optado por efetuar seus pagamentos de uma maneira rápida, sem atritos e mais segura. Escolhas que todo consumidor faria e que aqui no Brasil não é diferente. A ascensão do serviço de ITP vem junto com a mudança de hábitos ao comprar, principalmente em um mundo que vivenciou períodos longos de isolamento social nos últimos anos por causa da pandemia. 

No Brasil, as compras online se tornaram cada vez mais frequentes e caminham para se tornar a primeira opção no gosto do consumidor. Um estudo realizado pelo ConQuist Consultoria, mostra que 71% dos brasileiros já preferem comprar por e-commerce. A hegemonia das compras no ambiente virtual deve passar também pela implementação do ITP no Brasil que, ao meu ver, acontecerá de uma forma ainda mais bem-sucedida do que tem acontecido no UK, pois por aqui já possuímos um ecossistema gigantesco e bem estruturado, o Pix. 

Regulado pelo Banco Central, atualmente apenas o Mercado Pago, Banco do Brasil, Itaú e mais 8 instituições estão autorizados a operar como ITP. Essas instituições estão aprimorando a execução do serviço para que logo passem a fornecer para seus clientes. Quando chegar ao consumidor, se tornará algo tão corriqueiro que o usuário final mal se lembrará de como era fazer compras online antes da Iniciação de Pagamento. 

Recentemente, a instituição Juniper Research descobriu que o valor das transações globais de pagamento facilitadas pelo Open Banking excederá US$ 116 bilhões em 2026. Esse boom será impulsionado pelo aumento da conscientização sobre os recursos do Open Banking pelo mundo e parte desse sucesso previsto certamente virá do Brasil. O ITP é o serviço mais aguardado da fase 3 do Open Finance porque é ele quem dará o impulso mais importante para que o Open Finance caia nas graças, no bolso e cotidiano dos brasileiros. 
*Marcelo Martins é sócio da Colink Business Consulting, CEO do Iniciador, Diretor da ABFintechs e especialista no arranjo Pix e em Open Payments.

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Melhorando a vida do comerciante

A evolução dos meios de pagamento tem tido como foco principal a experiência do consumidor. Novas features e tecnologias tem tornado o ato de pagar cada vez mais simples, rápido, fácil e seguro. Entretanto, pouco se fez para simplificar a vida do comerciante, que ainda ter dificuldades para, por exemplo, confirmar pagamentos com PIX e reconciliar. Mas essa história está mudando. Veja matéria do Danylo Martins, da Finsiders, sob o título: Na Fix Pay, um app com Pix, IoT e conciliação para postos de combustíveis Pay

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Back to the Future

O texto abaixo é uma tradução livre de um post publicado por Panagiotis Kriaris.

Uma combinação de inovação e ruptura nos serviços financeiros nos últimos anos podem marcar o ponto de partida para trazer de volta ao epicentro dos pagamentos e da evolução das fintechs um bloco de construção antigo e familiar: a conta bancária, embora sob uma nova máscara. Vamos dar uma olhada.

A inovação FinTech da última década, especialmente a focada em pagamentos, mudou o jogo ao dissociar parcialmente suas ofertas de produtos e serviços de trilhos de contas desatualizados e infraestrutura bancária e assumir o controle da interface do usuário criando uma camada adicional. Liberando, com efeito, uma onda de novos aplicativos que não estavam vinculados ou restringidos por sistemas legados antigos.

Uma ampla gama de players de FinTech conseguiu tirar proveito da necessidade de funcionalidades de conta e pagamento rápidas, flexíveis e fáceis de usar que não eram oferecidas pelas contas bancárias tradicionais e criaram produtos e serviços com apelo global. De carteiras digitais e contas virtuais a pagamentos P2P e ofertas BNPL, FinTechs como Venmo, PayPal ou Klarna redefiniram o nome do jogo e criaram novos modelos de negócios.

No entanto, apesar da dissociação parcial, das novas camadas e do sucesso de toda a abordagem, não pode passar despercebido que a conta bancária continua a ser uma referência central de toda esta inovação no sentido de que continua a ser a fonte de fundos mesmo depois de várias camadas serem adicionadas.

Ao mesmo tempo, novos produtos e inovações tecnológicas, como pagamentos instantâneos, combinados com a crescente onipresença do openbanking e a APIização dos serviços financeiros e da economia em geral, podem estar mudando, novamente, o curso das coisas de maneira inesperada, trazendo as contas de volta à tona por meio de ofertas A2A.

Os pagamentos Account-to-Account não são novos e até encontraram um sucesso considerável em países individuais, como por exemplo na Holanda com iDEAL ou na Alemanha com Giropay. No entanto, eles nunca decolaram em uma base europeia ou mais ampla devido à fragmentação e à falta de uma abordagem unificada de compensação.

A situação hoje é muito diferente:

— APIs onipresentes podem potencialmente permitir a unificação de diferentes sistemas de compensação

— O Open Banking possibilita que terceiros iniciem pagamentos diretamente das contas dos clientes e em seu nome

— Devido à maior concorrência e margens decrescentes, os comerciantes têm um incentivo mais forte do que nunca para formas mais baratas de aceitar pagamentos e transferir fundos

No futuro, os pagamentos A2A não apenas têm uma boa chance de trazer a conta bancária de volta a uma posição dominante, mas também um caso de negócios atraente que combina custos mais baixos e altos padrões de segurança com uma experiência perfeita para o cliente.