Veja o texto é de Marcel Pechman, sob o título “Confissões de um operador de bitcoin”, publicado no Brazil Journal. Marcel é administrador de empresas. Trabalhou no mercado financeiro por 15 anos, e hoje faz arbitragem e venda de bitcoins. Nunca viu tanta gente comprada num ativo que sequer compreendem.
Categoria: Blockchain
Com o título acima, o Deutsche Bank publica um importante relatório onde afirma que há grandes oportunidades associadas às tecnologias blockchain, que podem mudar o setor financeiro de forma sustentada. O Deutsche Bank é positivo sobre o que ele chama de “um dos desenvolvimentos mais inovadores nos últimos anos”. Veja a íntegra do relatório em: “CIO Insights Reflections”
O banco diz que o potencial disruptivo do blockchain dá-lhe a capacidade de mudar radicalmente os modelos de negócios das empresas de serviços financeiros, particularmente nas áreas de mercado de ações e negociação.
O relatório ainda cita: Blockchain pode criar confiança (trust) no setor público, o que poderia reduzir drasticamente a necessidade de advogados, contadores e assim por diante nessas funções, tanto no do setor público quanto privado. Em outras palavras, a inteligência artificial não é a única ameaça para os empregos de colarinho branco.
O Deutsche Bank diz que espera ver as primeiras implementações DLT completas nos bancos entre 2020 e 2022, e sugere que, em 2027, cerca de 10% do PIB mundial poderia ser regulado pela cadeia de blocos.
Quando se trata de criptomoeda (cryptocurrency), o banco é mais cuidadoso, advertindo que atualmente representam um investimento de risco “altamente especulativo” e não regulamentado. Bitcoin e outras cryptocurrency poderiam se transformar em uma nova classe de ativos, mas somente se mais regulamentação e segurança entrarem em vigor.
Os principais fatores que afetam o desenvolvimento futuro de criptomoedas provavelmente serão a intervenção do governo e a concorrência entre diferentes opções, diz o documento, o que também aumenta a possibilidade de os bancos centrais desenvolverem seus próprios rivais, espremendo opções privadas.
Mais positivamente, o Deutsche Bank argumenta que as criptomoedas poderiam de fato representar uma forma de proteção contra a inflação em países em crise, citando a Venezuela, que apresentou uma taxa de inflação de 250% em 2016 e recentemente lançou a criação da “petro-moeda” para contornar o bloqueio dos EUA.