Autor: Edson Santos.
Data: 25 de maio de 2021
O Consultor Boanerges Ramos Freire acredita que há espaço para o surgimento do que chama de “âncoras” de novos ecossistemas financeiros. Trata-se de grandes empresas de outros setores que não o de finanças mas que passam a oferecer serviços financeiros para seus fornecedores, clientes e parceiros em geral.
“A empresa âncora aproveita seu ecossistema de negócios para criar ao seu redor um ecossistema financeiro levando em conta a sua realidade. Ela pode fazer isso sem virar banco, mas com apoio de vários agentes do mercado, se tornando uma espécie de orquestradora disso. Ela pode ser mais flexível na hora de dar crédito para um fornecedor, de maneira a fidelizá-lo, por exemplo”, descreve.
“Daqui para frente, cada vez mais, temos que nos acostumar a falar de provedores de serviços financeiros que podem ser bancos, ou fintechs, ou uma empresa de telefonia, uma varejista, uma indústria, um atacadista etc. Como disse Bill Gates: serviços financeiros são indispensáveis, mas os bancos não são. Há espaço para um salto gigantesco em serviços financeiros para PJ”, conclui.